Ministro disse que atual patamar é confortável para o País
Agência BrasilPimentel acrescentou que o Banco Central só atua no câmbio usando as regras de mercado e atuará para manter o atual patamar sempre que houver ataques à moeda brasileira.
O ministro participou, até o início da tarde, de reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) com a presença de ministros e empresários para apresentação do balanço do Plano Brasil Maior, lançado em agosto de 2011. De acordo com o ministro, a avaliação é positiva e tanto o governo quanto os conselheiros do setor privado consideram que o conjunto de medidas do plano estão na direção correta.
"Foi oportuno o anúncio no momento de agravamento da crise na Europa. O Brasil Maior não é um plano de enfrentamento da crise, mas de recuperação de competitividade. No entanto, teve efeito muito positivo no enfrentamento da crise internacional", explicou.
Durante a reunião, os empresários pediram aos ministros, entre eles o da Fazenda, Guido Mantega, que estenda a validade do Reintegra, que prevê a devolução de impostos equivalente a até 3% das receitas de exportadores de produtos manufaturados, e que irá terminar no próximo dia 31 de dezembro.
Os empresários querem que a ampliação também a validade do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que vence na mesma data. Pimentel respondeu que o governo irá estudar o pedido.
O setor privado também manifestou preocupação com as mudanças preparadas pelo governo para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) com o objetivo de acabar com a guerra fiscal entre os estados. Eles temem perder os incentivos de redução de impostos oferecidos pelos estados para atrair empresas. Segundo Pimentel, o governo não pretende fazer uma mudança tão radical a ponto de desorganizar o setor produtivo.
“A consideração feita pelos empresários de que os incentivos concedidos de alguma forma têm que ser mantido, sob pena de haver um processo de esvaziamento de setores industriais e de estados que oferecem esse incentivo, vai ser levada em conta”, disse o ministro.
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