Grupo guerrilheiro alega ter capturado militar no sul da Colômbia e propõe libertação como um gesto de aproximação com o governo do país
Guerrilheiros das Farc durante treinamento
(AP)
“Apesar do direito que nos assiste para manter o soldado Kevin Scott como prisioneiro de guerra, tomamos a decisão política de libertá-lo como um gesto que se inscreve dentro do ambiente das conversas que se antecipam em Havana com o governo colombiano”, afirmou o grupo em um comunicado divulgado na internet. Para concretizar a entrega do americano, as Farc pedem a presença de uma comissão formada por membros da Cruz Vermelha e políticos colombianos.
O grupo guerrilheiro alega que o soldado americano nasceu em Nova York e é um veterano da Guerra do Afeganistão, onde atuou como especialista no desarme de bombas. As Farc dizem ter capturado Kevin Scott no sul da Colômbia, após o militar ter entrado no país depois de passar por México, Honduras, Costa Rica, Nicarágua e Panamá. Para os guerrilheiros, a presença do soldado na região “evidencia a ativa participação de militares e mercenários americanos em operações de contra insurgência”.
Conversas - Desde novembro do ano passado, as Farc e o governo colombiano realizam negociações de paz em Havana com a intenção de colocar fim ao conflito armado interno que já dura quase meio século.
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