Segurança
Quartéis convocados para a Copa do Mundo de 2014
Denise Morato
São Leopoldo
A
Copa do Mundo de 2014 está mobilizando os quartéis da região. Pelo
menos 1.500 militares do 16.º Grupo de Artilharia Autopropulsado (GAC
AP), 19.º Batalhão de Infantaria Motorizada (BIMtz), ambos de São
Leopoldo, e 18.º BIMtz, de Sapucaia do Sul, devem atuar como força de
contingência no mundial, que ocorre de 12 de junho a 17 de julho de 2014
e tem Porto Alegre como uma das cidades sede.
A
partir dessa semana iniciam os treinamentos, que seguem até o primeiro
semestre do próximo ano. Os locais e horários ainda não foram definidos,
segundo informou o Comando Militar do Sul (CMS).
Conforme
o Ministério da Defesa, as forças de contingência são compostas por
militares das Forças Armadas treinados para atuar nos casos em que a
situação ultrapasse a capacidade operativa ou caracterize o esgotamento
dos órgãos de segurança pública. Essas tropas podem atuar tanto no
sentido de reforçar o esquema de segurança quanto assumir o controle
operacional.
A
utilização das Forças Armadas na Copa do Mundo depende do chamamento da
presidente Dilma Rousseff, como ocorreu na Copa das Confederações, onde
cerca de 20 mil militares atuaram.
“Estive
em Recife acompanhando o trabalho e agora começaremos os nossos
adestramentos”, explica o tenente-coronel Luiz Alberto Cureau Junior.
Segundo o major Dick Estevam do setor de Relações Públicas do CMSa
missão do Comando é planejar, coordenar e executar ações de defesa em
áreas cibernética, biológica e nuclear, contraterrorismo, material
explosivo e estruturas estratégicas na região de Porto Alegre e Serra.
Batalhões atuaram na proteção das fronteiras
A
maior mobilização das Forças Armadas na prevenção e repressão de
delitos em 16.886 quilômetros de fronteira no País teve a participação
dos quartéis de São Leopoldo e Sapucaia do Sul. Com base em Jaguarão e
no Chuí, o 19.º e 18.º, respectivamente, assim como o 16.º GAC AP que
atuou como força de apoio na região de Caçapava do Sul, participaram da
mobilização Ágata 7, que atuou no combate de crimes na fronteira como
narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições,
crimes ambientais, contrabando de veículos, imigração e garimpo ilegais.
Além
dos pontos de bloqueio nas estradas para vistoria de veículos, os
Batalhões também promoveram Ações Cívico-Sociais (Aciso). Mais de 400
homens participaram da ação.
A Ágata 7 foi promovida do Oiapoque (AP) ao Chuí (RS) no mês passado.
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