Índice de tuítes publicados no dia da mobilização sindical é quase 50 vezes menor em comparação à média dos números registrados durante protestos originados contra as tarifas de transporte público, no mês passado
Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) invadiram o prédio Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) - Ueslei
Marcelino/Reuters
Previsto para acontecer nas capitais de todos os estados, no Distrito Federal, além de cidades no interior, o “Dia Nacional de Luta com Greves e Mobilizações” reuniu ao todo pouco mais de 100.000 pessoas nas ruas – a maior mobilização aconteceu em Campo Grande (Mato Grosso do Sul), onde foram agrupadas cerca de 35.000 pessoas vinculadas aos movimentos sindicais, segundo números da própria organização. Em junho, houve dias em que as manifestações que receberam grande adesão de jovens, munidos de smartphones e redes sociais para coordenar as ações, superaram a marca de 100.000 pessoas nas ruas de São Paulo e Rio de Janeiro.
Segundo dados do Scup, a média diária de tuítes publicados entre 17 e 21 de junho, período do maior fluxo de informações durante os protestos, era de 421.000 – ontem, caiu para pouco mais de 9.000 mensagens: decréscimo de 98%. O dia com o menor número de mensagens relativas às manifestações no microblog no mês de junho foi o último dia 29, com mais de 50.000 citações. Para chegar a esse resultado, a companhia de monitoramento e o site de VEJA reuniram sete temas (#Manifestação, #PasseLivre, #ChangeBrasil, #OGiganteAcordou, #AcordaBrasil, #vemprarua e #PEC37) para compor relatórios relativos às manifestações de junho. Os atos sindicais foram compostos pelos termos mais usados para tratar do assunto: #BRnasRuas, #Cutnasruas, #TrabalhadoresNasRuas, #Paralisageral e #vemprarua.
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