Número de serviços entre o País e a União Europeia continuará controlado
Terra"Estamos em discussão. Há alguns pontos em aberto", explicou o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys, que espera que o processo "não demore muito".
Segundo o superintendente de relações internacionais da Anac, Bruno Dalcome, ainda está em negociação a cláusula ambiental que poderia impor às companhias aéreas uma cobrança por emissões geradas em voos que têm a Europa como destino; além disso, a definição sobre o limite de voos entre o bloco europeu e o Brasil ainda está emperrada. A resistência maior é das companhias brasileiras, que temem perder mercado.
O acordo para ampliação de frequência de voos entre Brasil e União Europeia prevê que todas as companhias aéreas do brasileiras e dos 27 Estados membros do bloco possam operar voos diretos de qualquer aeroporto para qualquer destino. Hoje o Brasil possui acordos bilaterais com 14 países europeus diferentes. "O acordo (que está em negociação) padroniza os direitos mínimos, mas mantém a possibilidade de o País negociar diretamente no nível bilateral", afirmou Dalcome.
É a segunda vez que o texto chegou a poder ser assinado. A primeira vez foi na cúpula Brasil - União Europeia de 2011, em Bruxelas. Desde então, o acordo ficou parado nas mãos governo brasileiro. Segundo o superintendente de assuntos internacionais da Anac, não é necessário que o acordo seja assinado pela presidente e os dirigentes europeus - o próximo encontro só estaria marcado para 2015. Uma assinatura em nível ministerial já seria suficiente para destravar os limites dos voos entre o bloco e o Brasil.
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