Segundo Iata, setor no mundo deve lucrar 4,1 bilhões de dólares este ano, ainda metade do visto no ano passado (8,4 bilhões de dólares).
Aviões da companhia aérea Iberia
(Paul Hanna/Reuters)
Contudo, o diretor-geral da Iata, Tony Tyler, disse em teleconferência, que o setor não deveria ficar empolgado porque a margem de lucro não vai mudar muito - de 0,5% para 0,6%. "É uma margem minúscula", analisou. O diretor-geral lembrou ainda que essas cifras devem ser alcançadas com o barril de petróleo a 110 dólares e com um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) global de 2,1%.
A Iata considera que a situação econômica mundial mantém a confiança das empresas muito baixa, o que impacta direto nos lucros da indústria. "Apesar disso, hoje anunciamos boas notícias, e isso significa que as companhias aéreas respiram melhor do que pensamos em um ambiente muito difícil", disse Tyler.
Ele destacou ações que as companhias aéreas vem fazendo para obter resultados melhores, tais como reestruturações, reduções de custos, melhoria de processos e investimento em aviões que consomem combustível de forma mais eficiente. "Tudo isso permite às companhias aéreas respirar melhor, mas com uma margem de lucro de 0,6%. Esse lucro está longe de ser aceitável, mas é quase incrível levando em conta as circunstâncias", explicou o diretor-geral.
Ano que vem - A Iata anunciou também que prevê lucros de 7,5 bilhões de dólares em 2013, assumindo que a situação na zona do euro não esteja fora de controle, que os Estados Unidos não cheguem à beira do precipício fiscal e que o declive econômico da China se estabilize.
"Acreditamos que a situação melhorará moderadamente. Os fatores externos não mudarão dramaticamente. Parece que os preços do petróleo cairão um pouco até 105 de dólares por barril, e que o PIB subirá de 2,1% ao 2,5%", afirmou Tyler.
(Com agência EFE)
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