Corredor sul-africano com pernas amputadas é aclamado no Estádio Olímpico
Giancarlo Lepiani, de Londres
Oscar Pistorius estreia na Olimpíada: vaga nas semifinais dos 400 metros (Phil Noble/Reuters)
O corredor sul-africano Oscar Pistorius, de 25 anos, transformou-se neste sábado no primeiro atleta com as duas pernas amputadas a participar dos Jogos Olímpicos. Aclamado pelos cerca de 80.000 torcedores que lotaram o Estádio Olímpico de Londres, Pistorius participou das eliminatórias dos 400 metros. Perdeu a prova, mas ganhou uma vaga na semifinal e um lugar na história olímpica, além dos aplausos unânimes do público. Ele foi o segundo colocado em sua bateria, com 45s44. Além de disputar a semifinal dos 400 metros, Pistorius é um dos integrantes da equipe sul-africana no revezamento 4 x 400 metros, em que será o primeiro corredor da prova para o seu país.
Pistorius teve as duas pernas amputadas pouco antes de completar um ano, por causa de uma problema congênito. Ele corre graças a próteses de fibra de carbono. Na última Olimpíada, ele teve de lutar pela chance de correr nos Jogos - o Comitê Olímpico Internacional (COI) afirmava que as próteses davam ao sul-africano vantagem sobre os outros atletas. Conseguiu o direito de competir, mas não obteve os tempos necessários para entrar nas provas convencionais (foi ouro em quatro corridas dos Jogos Paralímpicos). Desde então, melhorou seu desempenho e conseguiu, no ano passado, ir ao Mundial de Atletismo de Daegu, na Coreia do Sul. Ganhou uma medalha de prata por ter participado das preliminares pela África do Sul. Em Londres, não tem chance de medalha, mas ainda assim já garantiu seu lugar entre os grandes destaques destes Jogos.
Pistorius teve as duas pernas amputadas pouco antes de completar um ano, por causa de uma problema congênito. Ele corre graças a próteses de fibra de carbono. Na última Olimpíada, ele teve de lutar pela chance de correr nos Jogos - o Comitê Olímpico Internacional (COI) afirmava que as próteses davam ao sul-africano vantagem sobre os outros atletas. Conseguiu o direito de competir, mas não obteve os tempos necessários para entrar nas provas convencionais (foi ouro em quatro corridas dos Jogos Paralímpicos). Desde então, melhorou seu desempenho e conseguiu, no ano passado, ir ao Mundial de Atletismo de Daegu, na Coreia do Sul. Ganhou uma medalha de prata por ter participado das preliminares pela África do Sul. Em Londres, não tem chance de medalha, mas ainda assim já garantiu seu lugar entre os grandes destaques destes Jogos.
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