Governo envia ofício a reitores dizendo que supervisionará pós-paralisação. Das 57 universidades paradas, apenas duas decidiram pela volta às aulas
Inaugurada em 2006 como marco do Reuni, a Universidade Federal do ABC (UFABC), na Grande São Paulo, ainda não está concluída - Ivan Pacheco
A greve dos professores das instituições federais de ensino superior chega ao 84º dia nesta quinta-feira, ainda sem data para acabar. Dos três sindicatos da categoria, apenas um aceitou a proposta de reajuste salarial e reestruturação da carreira oferecida. O governo, contudo, considera como certa a retomada das atividades em breve e, após encerrar as negociações com os docentes mesmo sob impasse e protestos, já pensa no calendário “pós-paralisação”.
Por meio de ofício endereçado aos dirigentes das instituições, o Ministério da Educação (MEC) pede aos reitores que “retomem junto aos conselhos superiores a discussão sobre reposição de aulas e demais atividades acadêmicas previstas para o ano letivo de 2012”.
O MEC diz também que está convencido de que "a maior parte dos docentes e técnicos administrativos reconhece o esforço do governo em atender às reivindicações da categoria" e afirma que "supervisionará diretamente a aplicação do calendário". O documento é assinado pelo secretário de Educação Superior, Amaro Lins, e pelo secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Marco Antônio de Oliveira. A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) afirmou que o procedimento de reposição será pensado apenas quando as aulas forem regularizadas.
A Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), de menor representatividade, foi a única que assinou acordo com o governo pelo término da paralisação. Mas vale lembrar que mesmo as universidades ligadas a este sindicato têm autonomia para decidir sobre os rumos da greve.
Até o momento, das 57 universidades com professores parados, apenas a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) decidiram pela retomada das atividades.
Na UFSCar o reinício será definido em reunião do Conselho Acadêmico, agendada para quinta-feira. Já na UFRGS a expectativa é de que o 2º semestre comece no dia 20 de agosto. A instituição interrompeu os trabalhos apenas em 18 de julho, um mês após a deflagração do movimento nacional, e conseguiu finalizar o 1º semestre.
Docentes da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) decidiram manter a greve por tempo indeterminado. Apenas alunos de cursos da Faculdade de Medicina, principalmente dos últimos anos, e da pós-graduação estão tendo aulas.
No Rio de Janeiro, as quatro universidades federais do estado continuam paradas. Segundo informações da Agência Brasil, na Universidade federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mais de 90% dos professores da área de humanas aderiram à greve. Nos cursos de ciências biológicas, o percentual é de 60%.
No Sul do país, professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) realizaram votações e também rejeitaram a oferta do governo.
No dia 24 de julho, foi proposto à categoria reajuste entre 25% e 45% ao longo dos próximos três anos, com antecipação dos aumentos de julho para março de 2013, além da diminuição de 17 para 13 nos níveis de carreira. Mesmo diante das recusas das instituições, o governo diz que as negociações foram concluídas e o novo orçamento – que implicará em gasto adicional de 4,2 bilhões de reais – será enviado ao Congresso Nacional até o fim de agosto.
Por meio de ofício endereçado aos dirigentes das instituições, o Ministério da Educação (MEC) pede aos reitores que “retomem junto aos conselhos superiores a discussão sobre reposição de aulas e demais atividades acadêmicas previstas para o ano letivo de 2012”.
O MEC diz também que está convencido de que "a maior parte dos docentes e técnicos administrativos reconhece o esforço do governo em atender às reivindicações da categoria" e afirma que "supervisionará diretamente a aplicação do calendário". O documento é assinado pelo secretário de Educação Superior, Amaro Lins, e pelo secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Marco Antônio de Oliveira. A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) afirmou que o procedimento de reposição será pensado apenas quando as aulas forem regularizadas.
A Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), de menor representatividade, foi a única que assinou acordo com o governo pelo término da paralisação. Mas vale lembrar que mesmo as universidades ligadas a este sindicato têm autonomia para decidir sobre os rumos da greve.
Até o momento, das 57 universidades com professores parados, apenas a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) decidiram pela retomada das atividades.
Na UFSCar o reinício será definido em reunião do Conselho Acadêmico, agendada para quinta-feira. Já na UFRGS a expectativa é de que o 2º semestre comece no dia 20 de agosto. A instituição interrompeu os trabalhos apenas em 18 de julho, um mês após a deflagração do movimento nacional, e conseguiu finalizar o 1º semestre.
Docentes da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) decidiram manter a greve por tempo indeterminado. Apenas alunos de cursos da Faculdade de Medicina, principalmente dos últimos anos, e da pós-graduação estão tendo aulas.
No Rio de Janeiro, as quatro universidades federais do estado continuam paradas. Segundo informações da Agência Brasil, na Universidade federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mais de 90% dos professores da área de humanas aderiram à greve. Nos cursos de ciências biológicas, o percentual é de 60%.
No Sul do país, professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) realizaram votações e também rejeitaram a oferta do governo.
No dia 24 de julho, foi proposto à categoria reajuste entre 25% e 45% ao longo dos próximos três anos, com antecipação dos aumentos de julho para março de 2013, além da diminuição de 17 para 13 nos níveis de carreira. Mesmo diante das recusas das instituições, o governo diz que as negociações foram concluídas e o novo orçamento – que implicará em gasto adicional de 4,2 bilhões de reais – será enviado ao Congresso Nacional até o fim de agosto.
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