Valor é o triplo de 2010. Maiores clientes foram países aliados do Golfo Pérsico
Caça F-15 da Força Aérea dos EUA
(Getty Images)
O valor é o triplo do total de 2010, quando foram exportados 21,4 bilhões de dólares. As exportações americanas representaram quase 78% do mercado mundial de armas, que movimentou 85,3 bilhões de dólares. O segundo maior vendedor é a Rússia, que aparece bem atrás dos EUA no valor movimentado: 4,8 bilhões de dólares.
As cargas americanas se destinaram sobretudo a aliados no Golfo Pérsico. Os maiores clientes foram Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Omã, que compraram sobretudo sistemas de mísseis avançados e aviões de última geração. Para justificar as compras, estes países argumentam que precisam se defender de um possível ataque do Irã.
Maior acordo – Em meio às vendas para a Arábia Saudita, que somaram 33,4 bilhões de dólares, está o maior acordo militar já assinado pelos EUA. O país vendeu à nação árabe 84 novos aviões de combate F-15, atualizou outras 70 aeronaves e forneceu 178 helicópteros, de três tipos: 70 Apaches, 72 Black Hawks e 36 Little Birds.
Os Emirados Árabes Unidos compraram 4,42 bilhões de dólares em armas, entre eles 3,49 bilhões em um escudo antimísseis avançado e 939 milhões em 16 helicópteros Chinook. Omã, por sua vez, comprou 18 aviões de combate F-16 por 1,4 bilhão, entre outras armas.
Além das transações no Oriente Médio, os EUA venderam 4,1 bilhões de dólares em aviões C-17 à Índia, e outros 2 bilhões em baterias antimísseis Patriot para Taiwan, em um acordo muito criticado pelo governo chinês.
(Com agência EFE)
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