COLABORAÇÃO PARA FOLHA
O recall foi aberto após problemas nos airbags de carros das quatro marcas, fabricados pela empresa japonesa Takata, terem causado pelo menos cinco incidentes de mau funcionamento.
De acordo com as montadoras, os airbags podem se incendiar ou ferir passageiros. A Takata é a segunda maior fornecedora mundial do componente e também de cintos de segurança.
BRASIL
Segundo a Toyota, que fará a revisão global em 1,73 milhão de veículos, carros comercializados no Brasil serão afetados. O recall mundial inclui os modelos Corolla e Camry fabricados entre novembro de 2000 e março de 2004. No Brasil, a ação não envolverá unidades do Camry.
A Toyota não informou quando o recall no país será aberto nem quantas unidades vendidas estão envolvidas.
A Honda fará a revisão mundial em 1,14 milhão de carros --que incluem o Civic 2001-2003 e o CR-V 2002-- e a Nissan em 480 mil, incluindo o Maxima. No entanto, as unidades das montadoras no Brasil ainda avaliam se o recall afetará seus carros vendidos no país.
Já a Mazda está convocando 45.500 veículos no mundo, mas afirmou que não comercializa carros no Brasil desde 2000.
Divulgação | ||
O Corolla 2003, envolvido no recall mundial de 1,73 milhão de veículos da Toyota |
O Ministério da Justiça informou que as montadoras foram notificadas pela Secretaria Nacional do Consumidor da pasta para apresentar, de forma imediata, comunicado relativo ao recall.
Segundo o ministério, o Código de Defesa do Consumidor estipula que, quando o fornecedor tem conhecimento da existência de defeito após a colocação do produto no mercado, é sua obrigação comunicar o fato imediatamente às autoridades e aos consumidores.
SEGURANÇA
Toyota, Honda e Nissan disseram não terem recebido relatos de ferimentos ou mortes causadas pelos airbags defeituosos, que foram produzidos entre 2000 e 2002 em uma fábrica da Takata no México.
A Takata fornece airbags e cintos de segurança para montadoras incluindo Daimler e Ford, além das marcas japonesas.
Para analistas, a escala das recentes ações de segurança ressalta o risco de problemas na enorme cadeia de fornecimento global das montadoras, conforme os fabricantes de veículos dependem cada vez mais de um punhado de fornecedores de peças comuns ou semelhantes para cortar custos.
Com Reuters
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