Militantes intensificam ofensiva contra instalações da força aérea do ditador Bashar al-Assad
Turquia é o país vizinho à Síria que mais recebe refugiados
(Youssef Boudlal/Reuters)
A ação foi uma resposta ao governo de Bashar al-Assad, que está confiando cada vez mais em ataques aéreos para vencer os adversários. O ditador sírio, que vem lutando contra um levante que já dura 17 meses e deixou mais de 20 mil mortos, perdeu o controle das áreas rurais nas regiões norte, leste e sul e recorreu a helicópteros e a jatos de combate para reprimir seus adversários.
Invasões - Os rebeldes invadiram um prédio da força aérea síria na cidade de Deir al-Zor neste sábado, prendendo, pelo menos, 16 pessoas e apreendendo mísseis anti-ataques aéreos, segundo Rami Abdulrahman, do Observatório Sírio para Direitos Humanos, que fica na Grã-Bretanha.
Ativistas postaram na internet um vídeo que mostra os oficiais e soldados capturados pelos rebeldes, enquanto imagens do canal de televisão Al Arabiya exibiam os mísseis e munição que teriam sido apreendidos durante a invasão. Segundo Abdulrahman, rebeldes também atacaram a base aérea de Hamdan em Albu Kamal, próxima da fronteira oriental da Síria com o Iraque, mas não tiveram sucesso em invadir o local.
Os ataques ocorrem três dias depois que os rebeldes atacaram a base aérea de Taftanaz, na província de Idlib, onde disseram que vários helicópteros foram destruídos. Os insurgentes também disseram que derrubaram um jato de combate e um helicóptero na semana passada.
Segurança - O bombardeio aéreo levou a novas ondas de refugiados em direção a países vizinhos. A Turquia voltou a pedir que sejam criadas "áreas de segurança" no território sírio.
(Com agência Reuters)
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