Fausto Macedo, Débora Álvares e Felipe Frazão, de O Estado de S.Paulo
Após a repercussão da prisão do diretor-geral do Google
Brasil, Fabio José Silva Coelho, o juiz Flávio Saad Perón, da 35.ª Zona
Eleitoral de Campo Grande (MS), enviou um alvará de soltura à Polícia
Federal para liberar o executivo, que deixou a sede da PF em São Paulo
por volta das 21h.
Felipe Rau/AE
Fabio Coelho deixou a sede da PF por volta das 21h
Ele entrou com ação e obteve vitória na 35.ª Zona Eleitoral de Campo Grande. Perón determinou a suspensão dos sites Google e YouTube por 24 horas no Estado de Mato Grosso do Sul, assim como a prisão do diretor-geral da empresa, caso a ordem para remover os vídeos não fosse cumprida.
O Google entrou com um recurso no Judiciário sul-mato-grossense, que não aceitou as alegações da empresa e manteve a ordem de prisão. A empresa alega que a responsabilidade pelo conteúdo dos vídeos postados no YouTube é dos usuários - o site é apenas um intermediário. Dessa forma, segundo a empresa, não seria possível cumprir a determinação da Justiça Eleitoral. O Google tentou recorrer da decisão, mas não houve tempo hábil para evitar a ação da PF.
Em nota, a PF afirmou que o crime de desobediência, previsto no Código Eleitoral, pode implicar em pena de até 1 ano de detenção, mas que, como o crime tem "menor potencial ofensivo", Coelho não ficaria preso. A notícia da prisão do diretor-geral do Google repercutiu em todo o mundo, divulgada por sites como CNN, BBC e The New York Times.
Nenhum comentário:
Postar um comentário