Diante da possibilidade de ataque israelense, país reforça materiais de guerra e se preocupa com suas instalações nucleares. Netanyahu cobra ação de aliados
O pôster de Ali Khamanei, Líder Supremo do Irã, próximo às centrífugas de energia nuclear
(IRIB Iranian TV/Reuters)
"Todos os sistemas de defesa antiaérea da Guarda e do Exército serão utilizados neste exercício", afirmou o comandante das forças antiaéreas da Guarda Revolucionária iraniana, general Farzad Esmaili. Os exercícios devem ter início em 21 de setembro e se estender até 21 de outubro, segundo Esmaili.
O general explicou que a prioridade da defesa antiaérea da Guarda Revolucionária é proteger as instalações nucleares. "Grande parte de nossos meios está mobilizada ao redor destas instalações", disse.
Israel, Estados Unidos e as potências europeias temem que o programa nuclear iraniano tenha como objetivo a produção da bomba atômica. As declarações de Netanyahu neste domingo deixam clara a crescente impaciência do país com seus aliados – sobretudo os Estados Unidos -, que vem pressionando o governo israelense a insistir na diplomacia e na adoção de sanções econômicas para deter o avanço nuclear do Irã.
O Irã alega que seu programa nuclear tem fins pacíficos, contra todas as evidências. Estima-se que a bomba iraniana deve ficar pronta em um ano. Entende-se, portanto, que os israelenses considerem recorrer a todos os meios possíveis para impedir esse desastre para a segurança mundial.
A agência oficial iraniana Mehr informou neste domingo que o país reforçou as capacidades de radares, baterias de mísseis e meios de guerra eletrônica ao longo da fronteira noroeste, limite com Turquia, Armênia e Azerbaijão. "Os equipamentos foram instalados em mais de 300 pontos", afirmou o general Rasul Rezvani-Kia, comandante da defesa antiaérea na região.
(Com agência France-Presse)
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