Tribunal alemão de Colônia proibiu cirurgia por considerá-la 'lesão física ilegal'
Rabino Yitzhak Ehrenberg dá seu quipá ao líder da
comunidade turca na Alemanha, Kenan Kolat, durante protesto contra
proibição da circuncisão em Berlim
(Pawel Kopczynski/Reuters)
Os manifestantes exigiram garantias legais para poder praticar a circuncisão como parte de seus ritos religiosos. O vice-presidente do Bundestag (parlamento alemão), Wolfgang Thierse, prometeu que os deputados debaterão o tema para aprovar uma lei que permita a circuncisão por razões religiosas.
O parlamento aprovou em julho uma resolução defendendo a legitimidade da circuncisão em menores de idade em respeito à liberdade de religião. A sentença de Colônia, ditada em resposta ao caso de uma criança muçulmana, considerou, ao contrário, que a liberdade individual se sobrepõe à religiosa.
Além da onda de protestos nas comunidades judaica e muçulmana, a sentença ela despertou ampla solidariedade para com essas religiões entre cristãos, assim como no próprio governo alemão.
(Com agência EFE)
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