SÃO PAULO, 15 de ou turbo (Reuters) - Acompanhado da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil, PT) e do deputado Ciro Gomes (PSB-CE), pré-candidatos à sucessão presidencial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou nesta quinta-feira seu desejo de uma candidatura única para a eleição de 2010 que reúna as legendas da base aliada em disputa com a oposição.
"Eu gostaria, e o momento vai dizer se vai ser possível ou não, que todos nós tivéssemos apenas um candidato, que fizéssemos uma eleição plebiscitária, ou seja, nós contra eles, pão pão, queijo queijo. Se não for possível, paciência", disse Lula durante entrevista em Pernambuco.
Dilma e Ciro acompanham o presidente por um giro pelas obras de transposição e revitalização do rio São Francisco, que pretendem levar água para regiões do semi-árido nordestino. A viagem passa por Minas Gerais, Bahia e Pernambuco.
Os dois pré-candidatos estão próximos na intenção de voto do eleitor, mas o presidente disse que o cenário político para a candidatura presidencial do ano que vem será definido daqui a seis meses. Ele deixou ainda mais clara sua posição ao ameaçar não subir no palanque do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, candidato à reeleição e presidente do PSB, partido de Ciro, caso este saia realmente como candidato.
"Se a gente não se entender, eu não me vejo vindo a Pernambuco, no palanque desse moço aqui (aponta para Eduardo Campos), porque nós construímos essa relação. Então nós vamos trabalhar. Nós temos ainda seis meses para maturar", declarou.
Lula exibe popularidade altíssima no Nordeste, onde é considerado bom puxador de votos.
Mais cedo, ele ainda respondeu a crítica do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), candidato da oposição à sucessão presidencial.
"Eu não sabia que o Serra tinha alguma preocupação com o Nordeste. Mas, se começa a ter um pouquinho, perto das eleições, já é um bom sinal", afirmou.
Na véspera, já com as visitas da comitiva presidencial a obras do rio São Francisco em curso, o governador apontou ausência de investimentos na irrigação da região nordestina.
Confrontado com as declarações de Lula desta tarde, Serra reiterou a censura. "Eu não fiz nenhuma crítica ao projeto de transposição do São Francisco... Eu disse que pararam obras de irrigação. Se aquilo que eu disse ajudar a ter um metro a mais de irrigação no sertão de Pernambuco, eu vou ficar feliz", afirmou.
Apesar da robusta comitiva presidencial reforçada por parlamentares da base governista, o ministro da Secretaria-geral da Presidência, Luiz Dulci, se esforçou em afastar o caráter eleitoreiro da visita.
"A viagem não teve nenhuma dimensão eleitoreira. Foi uma viagem de um gestor que é o presidente da República", afirmou no Rio de Janeiro. "A obra abrange um grande número de Estados e o São Francisco é um rio de integração nacional. É natural que o interesse seja muito grande."
As obras, iniciadas em 2007, tiveram até agora execução de cerca de 15 por cento do planejado, segundo dados do governo, e devem estar concluídas até 2012. No total, o investimento entre revitalização e transposição será de 6 bilhões de reais.
O projeto pretende integrar o rio São Francisco às bacias de parte do Nordeste para assegurar a oferta de água a cerca de 12 milhões de habitantes no Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
O deputado Ciro Gomes foi ministro da Integração Nacional no primeiro mandato de Lula. A pasta é responsável pelas obras do rio.
"Eu gostaria, e o momento vai dizer se vai ser possível ou não, que todos nós tivéssemos apenas um candidato, que fizéssemos uma eleição plebiscitária, ou seja, nós contra eles, pão pão, queijo queijo. Se não for possível, paciência", disse Lula durante entrevista em Pernambuco.
Dilma e Ciro acompanham o presidente por um giro pelas obras de transposição e revitalização do rio São Francisco, que pretendem levar água para regiões do semi-árido nordestino. A viagem passa por Minas Gerais, Bahia e Pernambuco.
Os dois pré-candidatos estão próximos na intenção de voto do eleitor, mas o presidente disse que o cenário político para a candidatura presidencial do ano que vem será definido daqui a seis meses. Ele deixou ainda mais clara sua posição ao ameaçar não subir no palanque do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, candidato à reeleição e presidente do PSB, partido de Ciro, caso este saia realmente como candidato.
"Se a gente não se entender, eu não me vejo vindo a Pernambuco, no palanque desse moço aqui (aponta para Eduardo Campos), porque nós construímos essa relação. Então nós vamos trabalhar. Nós temos ainda seis meses para maturar", declarou.
Lula exibe popularidade altíssima no Nordeste, onde é considerado bom puxador de votos.
Mais cedo, ele ainda respondeu a crítica do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), candidato da oposição à sucessão presidencial.
"Eu não sabia que o Serra tinha alguma preocupação com o Nordeste. Mas, se começa a ter um pouquinho, perto das eleições, já é um bom sinal", afirmou.
Na véspera, já com as visitas da comitiva presidencial a obras do rio São Francisco em curso, o governador apontou ausência de investimentos na irrigação da região nordestina.
Confrontado com as declarações de Lula desta tarde, Serra reiterou a censura. "Eu não fiz nenhuma crítica ao projeto de transposição do São Francisco... Eu disse que pararam obras de irrigação. Se aquilo que eu disse ajudar a ter um metro a mais de irrigação no sertão de Pernambuco, eu vou ficar feliz", afirmou.
Apesar da robusta comitiva presidencial reforçada por parlamentares da base governista, o ministro da Secretaria-geral da Presidência, Luiz Dulci, se esforçou em afastar o caráter eleitoreiro da visita.
"A viagem não teve nenhuma dimensão eleitoreira. Foi uma viagem de um gestor que é o presidente da República", afirmou no Rio de Janeiro. "A obra abrange um grande número de Estados e o São Francisco é um rio de integração nacional. É natural que o interesse seja muito grande."
As obras, iniciadas em 2007, tiveram até agora execução de cerca de 15 por cento do planejado, segundo dados do governo, e devem estar concluídas até 2012. No total, o investimento entre revitalização e transposição será de 6 bilhões de reais.
O projeto pretende integrar o rio São Francisco às bacias de parte do Nordeste para assegurar a oferta de água a cerca de 12 milhões de habitantes no Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
O deputado Ciro Gomes foi ministro da Integração Nacional no primeiro mandato de Lula. A pasta é responsável pelas obras do rio.
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