5 de mai. de 2009

Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, Patrono da Arma de Comunicações

O reconhecimento da obra de Rondon extrapolou as fronteiras do Brasil. Teve a glória de ter seu nome escrito em letras de ouro maciço no Livro da Sociedade de Geografia de Nova Iorque, como o explorador que penetrou mais profundamente em terras tropicais, ao lado de outros imortais como Amundsen e Pearry, descobridores dos pólos Norte e Sul; e Charcot e Byrd, exploradores que mais profundamente penetraram em terras árticas e antárticas.
O presidente Theodore Roosevelt afirmava que Rondon, como homem, tinha todas as virtudes de um sacerdote: era um puritano de uma perfeição inimaginável na época moderna; como profissional, era tão grande cientista, tão vasto era o conjunto de seus conhecimentos, que se podia considerá-lo um sábio. (...). A América, dizia Roosevelt, pode apresentar ao mundo duas realizações ciclópicas: ao norte, o Canal do Panamá; ao sul o trabalho de Rondon – científico, prático, humanitário.
Condecorado e premiado por governos estrangeiros e dezenas de entidades internacionais, representativas das ciências e da paz, Rondon se tornou uma dessas raras figuras que atingiram em vida, no mais elevado grau, o nível de respeito e prestígio por sua obra gigantesca.
Seu lema reflete uma filosofia de ação e de vida: “Morrer se preciso for; matar, nunca.”
Albert Einstein, após visitar o Brasil em 1925, propôs à Academia de Ciências da Suécia o nome de Rondon para o Prêmio Nobel da Paz, tamanha impressão lhe causara o heroísmo humanista do militar brasileiro.

(https://www.defesa.gov.br/projeto_rondon)

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