11 de mai. de 2009

CAVALARIA

Desde os primórdios, o homem busca combater o seu inimigo em melhores condições. Desse imperativo, surgiu a palavra AKVA, de origem sânscrita, cujo significado é “combater em vantagem de posição”, originando dessa forma, a Arma de Cavalaria. Na antiguidade, essa vantagem era conseguida por meio do uso de plataformas empurradas por guerreiros. Mais tarde, as plataformas foram sendo substituídas por elefantes, camelos e cavalos.
O aperfeiçoamento das armas, decorrentes da rápida evolução tecnológica dos últimos anos, ampliou suas possibilidades, por meio da agregação de inovações nas modernas plataformas de combate.
Hoje, no bojo dos modernos carros de combate que, atualmente, equipam o Exército Brasileiro, ou sob as asas de helicópteros de reconhecimento e ataque, a Cavalaria continua atuando em largas frentes, precedendo as forças terrestres, reconhecendo, provendo segurança e realizando manobras envolventes e profundas, missões consagradas da Arma de Cavalaria.
Além disso, suas características de flexibilidade, capacidade de manobra, ação de choque, comunicações amplas e flexíveis, potência de fogo e proteção blindada lhe conferem, atualmente, grande importância no campo de batalha tridimensional e não linear, cada vez mais letal e dinâmico.


O Patrono


Símbolo da Arma de Cavalaria


MARECHAL-DE-EXÉRCITO MANUEL LUÍS OSORIO - O MARQUÊS DO HERVAL


O Legendário Manoel Luís Osorio nasceu em 10 de maio de 1808, na antiga Vila de Santo Antônio do Arroio, hoje Município de Osório, no Rio Grande do Sul.
De soldado a marechal fez-se presente em todas as campanhas travadas pela manutenção e configuração de nossas fronteiras sul e oeste, desde a Independência até a Guerra da Tríplice Aliança. Foram ao todo nove campanhas, sendo na Batalha de Tuiuti, em maio de 1866, o ápice da sua trajetória.
Osorio revelou-se, no campo de batalha, talhado para o comando, um chefe que fascinava seus subordinados e que, pelo exemplo, empolgava e arrastava como nenhum outro jamais conseguiu em tão alto grau.
Condutor de homens por excelência e habilíssimo em aproveitar as propriedades do terreno, foi escolhido como Patrono da Arma de Cavalaria, por encarnar em vida os ideais de coragem, arrojo e habilidade no combate, inserindo-se, assim, na História do Brasil, como um de seus personagens mais significativos na galeria dos imortais heróis do nosso país.



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