Transferência de dois detentos ocorreu na madrugada desta quarta-feira.
Homens foram encaminhados para presídio de Porto Velho, em Rondônia.
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Dois presos foram transferidos na madrugada desta quarta-feira (20) para Porto Velho (Foto: Cristiano Estrela/Divulgação)
O Departamento de Administração Prisional de Santa Catarina (Deap) transferiu dois presos para presídio federal de Porto Velho,
em Rondônia . Eles foram levados na madrugada desta quarta-feira (20).
Um terceiro detento deve ser transferido ainda nesta semana, mas a data
não foi confirmada por questão de segurança.Segundo um agente prisional, os três homens estavam em uma sala de triagem isolada dos demais presos na Penitenciária de Florianópolis. Eles chegaram ao local no último sábado (16), quando iniciou a transferência de presos considerados perigosos para Presídios Federais. Naquele dia, 37 detentos foram transferidos para Mossoró (RN). No total, o Governo do Estado anunciou que 40 apenados seriam transferidos para unidades de segurança máxima de outras regiões brasileiras.
Ainda conforme o agente prisional, os três homens que estão sendo transferidos esta semana estavam nos presídios de São Pedro de Alcântara, Chapecó e na Penitenciária Sul, em Criciúma. Nesta terça-feira (19), eles fizeram exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) e tomaram vacina contra febre amarela.
A segunda onda de atentados em Santa Catarina começou na noite de 30 de janeiro, no Vale do Itajaí. Até as 11h desta quinta-feira (20), a Polícia Militar havia confirmado 111 ataques. Veículos foram incendiados e foram disparados tiros e jogados coquetéis-molotovs contra prédios públicos. As ocorrências foram registradas em 36 municípios: Navegantes, São José, Florianópolis, Criciúma, Itajaí, Palhoça, Camboriú, São Francisco do Sul, Laguna, Araquari, Gaspar, Joinville, Balneário Camboriú, Jaraguá do Sul, Maracajá, Ilhota, Tubarão, Chapecó, Indaial, Brusque, Blumenau, Garuva, Bom Retiro, São Bento do Sul, Rio do Sul, Porto União, São João Batista, São Miguel do Oeste, Içara, Imbituba, Guaramirim, Campos Novos, Balneário Rincão, Itapoá, Água Doce, Rio Negrinho.
O policiamento foi reforçado em todas as regiões. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a suspeita é de que as ordens sejam comandadas por uma facção criminosa e partam de dentro dos presídios. As autoridades investigam a relação dos ataques com denúncias de maus-tratos no Presídio de Joinville e com transferências de detentos no sistema prisional do estado. Em Joinville e Florianópolis, são feitas escalas especiais de escolta para os ônibus do transporte coletivo.
Em novembro de 2012, quando aconteceu a primeira onda de atentados, durante sete dias foram confirmados 58 atentados em 16 municípios catarinenses. Os ataques cessaram depois do anúncio da saída do diretor da Penitenciária de São Pedro de Alcântara.
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