O governo comunicou ainda que os aeroportos militares podem ser usados durante a Copa.
Arnd Wiegmann/Reuters | ||
Joseph Blatter (esq.) com Aldo Rebelo (dir.) e Ronaldo em Zurique |
Ao incluir o governo federal no comitê, a Fifa admitiu ter sido uma erro que isso não tenha acontecido desde o início. E estabeleceu que, a partir de agora, haverá reuniões regulares entre as três partes para tomar decisões sobre o Mundial.
"Na vida, às vezes você tem uma decisão errada no início. E depois toma uma decisão certa. Antes tarde do que nunca", afirmou o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke.
REAPROXIMAÇÃO
O encontro foi o primeiro entre o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, após o cartola declarar que o Brasil precisava levar "um chute no traseiro" por conta de supostos atrasos nas obras.
Hoje, durante todo o dia, Rebelo, Valcke e o presidente da Fifa, Joseph Blatter, se esforçaram para transmitir unidade. "Não há mais dissidência", disse Blatter ao término da reunião, que durou seis horas. "Problemas pessoais, tudo está resolvido e superado."
De acordo com a decisão tomada hoje, o governo, representado pelo Ministério do Esporte, o COL (Comitê Organizador Local) e a Fifa irão se reunir aproximadamente a cada mês e meio para debater o andamento da organização do evento, inclusive o que se refere a transporte aéreo e outros setores de infra-estrutura.
O secretário-geral da Fifa afirmou que, na Àfrica do Sul, "seis ou sete" ministros chegaram a integrar o comitê, desde o início dos trabalhos.
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