Em sessão solene do Congresso realizada ontem para comemorar o Dia do Soldado, o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) afirmou que, com a homenagem, o Legislativo demonstra sua capacidade de reconhecimento a uma das instituições que tem uma das melhores referências junto à sociedade.
Fruet ressaltou a necessidade de se pensar cada vez mais, em termos profissionais, no reconhecimento das Forças Armadas diante dos desafios do Brasil em áreas como a fronteira, o pré-sal e na incorporação e inovação tecnológica, em razão dos investimentos programados para o reequipamento das Forças Armadas.
“Com muita alegria, a Câmara dos Deputados se faz também presente nesta sessão para reafirmar o compromisso desta instituição que tem a capacidade de enfrentar crises, que tem a capacidade de apontar soluções em momentos difíceis do País, mas que também tem a capacidade de reconhecer e respeitar uma instituição tão importante para o País”, afirmou Fruet, que representou a Câmara na homenagem, proposta pela deputada Rebecca Garcia (PP-AM) e pelo senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG).
Tradição pacífica - O presidente do Senado, José Sarney, sustentou ser por causa da dedicação e do espírito de doação dos soldados brasileiros, demonstrados ao longo de vários anos, que o País consegue manter sua tradição pacífica.
Sarney citou as tarefas desenvolvidas pelo Exército no interior do Brasil, como as obras de transposição do rio São Francisco, as campanhas preventivas de saúde, em especial na Amazônia, e as campanhas de controle de doenças endêmicas nas grandes cidades.
O senador fez ainda uma homenagem aos soldados heróis, anônimos ou não, como os pracinhas que lutaram ao lado dos aliados na II Guerra Mundial. O Senado, afirmou Sarney, irá sempre apoiar as ações do Exército, atentando para a necessidade de atualização dos equipamentos e de capacitação dessa força.
Duque de Caxias - O Dia do Soldado é celebrado em 25 de agosto, data do nascimento de Luís Alves de Lima e Silva, o duque de Caxias, patrono do Exército brasileiro. Duque de Caxias participou das campanhas do Brasil independente, como a Cisplatina (1825-1828), contra as províncias do Rio da Prata, e contra Manuel Oribe, no Uruguai (1851), e Juan Manuel Rosas, na Argentina (1851-1852).
Também discursaram durante a sessão, além de diversos senadores, os deputados José Genoíno (PT-SP), Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), Jair Bolsonaro (PP-RJ), João Campos (PSDB-GO), Wilson Picler (PDT-PR) e Paes Landim (PTB-PI).Jobim defende estratégia para construção de submarino nuclear-O ministro da Defesa, Nelson Jobim, defendeu na quarta-feira (26), em debate na Câmara, o acordo entre o Brasil e a França para a construção de submarinos convencionais e de propulsão nuclear para a Marinha brasileira. Jobim disse que os navios não terão armas nucleares, mas apenas propulsão com essa tecnologia. O primeiro submarino do País com reator nuclear deverá ficar pronto em 2025.
Para o ministro, o ponto alto do acordo com os franceses é a transferência de tecnologia para o Brasil. “A primeira seção de proa do primeiro submarino nuclear vai ser construída junto com técnicos brasileiros, porque ainda não teremos condições de fazer isso no estaleiro do nosso país. O resto da seção do primeiro submarino será construído no Brasil, sendo que, no segundo submarino, todas as seções serão feitas aqui”, informou.
Crítica - O deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que propôs a realização da audiência pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, questionou o acordo e afirmou que o Brasil terá prejuízo. “O fato está consumado, mas há um equívoco violento, pois deveríamos escolher algo melhor e a preço mais barato. Por que não se faz um certame, um levantamento internacional?” questionou.
De acordo com Jobim, o governo pesquisou em vários países e concluiu que o acordo com a França seria a melhor opção, diante da possibilidade de transferência de tecnologia. Os gastos previstos são superiores a 6,5 bilhões de euros.
A mensagem com o tratado França-Brasil referente aos submarinos já foi enviada ao Congresso.
Fruet ressaltou a necessidade de se pensar cada vez mais, em termos profissionais, no reconhecimento das Forças Armadas diante dos desafios do Brasil em áreas como a fronteira, o pré-sal e na incorporação e inovação tecnológica, em razão dos investimentos programados para o reequipamento das Forças Armadas.
“Com muita alegria, a Câmara dos Deputados se faz também presente nesta sessão para reafirmar o compromisso desta instituição que tem a capacidade de enfrentar crises, que tem a capacidade de apontar soluções em momentos difíceis do País, mas que também tem a capacidade de reconhecer e respeitar uma instituição tão importante para o País”, afirmou Fruet, que representou a Câmara na homenagem, proposta pela deputada Rebecca Garcia (PP-AM) e pelo senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG).
Tradição pacífica - O presidente do Senado, José Sarney, sustentou ser por causa da dedicação e do espírito de doação dos soldados brasileiros, demonstrados ao longo de vários anos, que o País consegue manter sua tradição pacífica.
Sarney citou as tarefas desenvolvidas pelo Exército no interior do Brasil, como as obras de transposição do rio São Francisco, as campanhas preventivas de saúde, em especial na Amazônia, e as campanhas de controle de doenças endêmicas nas grandes cidades.
O senador fez ainda uma homenagem aos soldados heróis, anônimos ou não, como os pracinhas que lutaram ao lado dos aliados na II Guerra Mundial. O Senado, afirmou Sarney, irá sempre apoiar as ações do Exército, atentando para a necessidade de atualização dos equipamentos e de capacitação dessa força.
Duque de Caxias - O Dia do Soldado é celebrado em 25 de agosto, data do nascimento de Luís Alves de Lima e Silva, o duque de Caxias, patrono do Exército brasileiro. Duque de Caxias participou das campanhas do Brasil independente, como a Cisplatina (1825-1828), contra as províncias do Rio da Prata, e contra Manuel Oribe, no Uruguai (1851), e Juan Manuel Rosas, na Argentina (1851-1852).
Também discursaram durante a sessão, além de diversos senadores, os deputados José Genoíno (PT-SP), Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), Jair Bolsonaro (PP-RJ), João Campos (PSDB-GO), Wilson Picler (PDT-PR) e Paes Landim (PTB-PI).Jobim defende estratégia para construção de submarino nuclear-O ministro da Defesa, Nelson Jobim, defendeu na quarta-feira (26), em debate na Câmara, o acordo entre o Brasil e a França para a construção de submarinos convencionais e de propulsão nuclear para a Marinha brasileira. Jobim disse que os navios não terão armas nucleares, mas apenas propulsão com essa tecnologia. O primeiro submarino do País com reator nuclear deverá ficar pronto em 2025.
Para o ministro, o ponto alto do acordo com os franceses é a transferência de tecnologia para o Brasil. “A primeira seção de proa do primeiro submarino nuclear vai ser construída junto com técnicos brasileiros, porque ainda não teremos condições de fazer isso no estaleiro do nosso país. O resto da seção do primeiro submarino será construído no Brasil, sendo que, no segundo submarino, todas as seções serão feitas aqui”, informou.
Crítica - O deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que propôs a realização da audiência pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, questionou o acordo e afirmou que o Brasil terá prejuízo. “O fato está consumado, mas há um equívoco violento, pois deveríamos escolher algo melhor e a preço mais barato. Por que não se faz um certame, um levantamento internacional?” questionou.
De acordo com Jobim, o governo pesquisou em vários países e concluiu que o acordo com a França seria a melhor opção, diante da possibilidade de transferência de tecnologia. Os gastos previstos são superiores a 6,5 bilhões de euros.
A mensagem com o tratado França-Brasil referente aos submarinos já foi enviada ao Congresso.
Um comentário:
Sarney explicitou muito bem a importância dos militares para o País, está de parabéns!
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