A decisão da FAB de apresentar prós e contras sobre os três candidatos a avião de combate do Brasil em seu relatório final, em vez de escolher o modelo vencedor, não foi uma decisão unânime, segundo a Folha apurou.
Prevaleceu o desejo do comando da Aeronáutica de evitar confronto com o ministro Nelson Jobim (Defesa), que já manifestou predileção pelo francês Rafale.
Também são finalistas da concorrência para a compra de 36 caças a partir de 2014 o modelo sueco Gripen (Saab) e o americano F-18 Super Hornet (Boeing). O relatório será entregue em breve a Jobim, que o levará a Lula e ao Conselho de Defesa Nacional. Se a decisão for tomada só em 2010, o negócio ficaria para o próximo governo, o que o tornaria incerto.
Para justificar sua preferência, Jobim diz que os presidente Nicolas Sarkozy e Lula negociam pessoalmente a transferência de tecnologia da França, e não apenas a compra dos aviões.
Isso tem deixado os militares numa posição difícil. Uma escolha que não fosse o Rafale poderia gerar um desgaste político grande para a FAB, que há tempos tenta desengavetar o projeto FX-2.
A decisão de passar a bola adiante pode sugerir que os militares, caso a decisão fosse estritamente técnica, rejeitariam o avião francês. Mas não é tão simples, dizem fontes militares. Ainda há dúvidas sobre as três propostas, das garantias de transferência de tecnologia até o suporte oferecido.
Prevaleceu o desejo do comando da Aeronáutica de evitar confronto com o ministro Nelson Jobim (Defesa), que já manifestou predileção pelo francês Rafale.
Também são finalistas da concorrência para a compra de 36 caças a partir de 2014 o modelo sueco Gripen (Saab) e o americano F-18 Super Hornet (Boeing). O relatório será entregue em breve a Jobim, que o levará a Lula e ao Conselho de Defesa Nacional. Se a decisão for tomada só em 2010, o negócio ficaria para o próximo governo, o que o tornaria incerto.
Para justificar sua preferência, Jobim diz que os presidente Nicolas Sarkozy e Lula negociam pessoalmente a transferência de tecnologia da França, e não apenas a compra dos aviões.
Isso tem deixado os militares numa posição difícil. Uma escolha que não fosse o Rafale poderia gerar um desgaste político grande para a FAB, que há tempos tenta desengavetar o projeto FX-2.
A decisão de passar a bola adiante pode sugerir que os militares, caso a decisão fosse estritamente técnica, rejeitariam o avião francês. Mas não é tão simples, dizem fontes militares. Ainda há dúvidas sobre as três propostas, das garantias de transferência de tecnologia até o suporte oferecido.
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