Potencial econômico do turismo é usado para desenvolver e pacificar regiões de conflito.Reduzir conflitos étnicos, preservar culturas e injetar dinheiro em economias empobrecidas por guerras, tudo de uma tacada só. É essa a proposta do turismo pela paz, que começa a ganhar infraestrutura e adeptos. O objetivo não é a busca por adrenalina ou dias de sol à beira-mar, mas dar ao turista a chance de participar da reconstrução de uma região e de ampliar diálogos culturais, enquanto aproveita atrativos turísticos. O Caminho de Abraão, que existe há três anos e retraça os passos do patriarca de Israel, segundo registros judaicos, cristãos e muçulmanos, é um dos exemplos desta modalidade turística.
O trajeto de 1.200 quilômetros atravessa cidades e povoados na Turquia, Síria, Jordânia, Israel e Palestina. Mil pessoas já percorreram o roteiro. "As aldeias ao longo do caminho estão sendo preparadas aos poucos para receber turistas", explica Fernando Latorre, coordenador executivo da ONG Caminho de Abraão no Brasil, que dá apoio logístico aos viajantes. Eles pensam em fechar pacotes com agências a partir de 2010. Um dos idealizadores do projeto é o antropólogo americano William Ury. "Viajantes têm a oportunidade de trocar ideias com pessoas de culturas diferentes, enquanto fazem refeições e tomam chá com essas famílias", afirma Ury, que veio ao Brasil divulgar a rota.Participar de forma mais verdadeira de culturas diferentes está em alta. "Mais e mais os viajantes querem viver experiências autênticas", diz Sergio Foguel, da Fundação Turismo para a Paz e Desenvolvimento Sustentável. Segundo ele, essa indústria pode ajudar a reverter círculos viciosos de guerra e pobreza. Foi o que aconteceu com os Parques da Paz, no sul da África, criados nas fronteiras com o objetivo de gerar desenvolvimento. O primeiro foi o Parque Kgalagadi, implantado em 2000 por um acordo entre os governos de Botsuana e da África do Sul. O modelo foi seguido por outros parques, nos limites da África do Sul com Moçambique e Suazilândia.
O trajeto de 1.200 quilômetros atravessa cidades e povoados na Turquia, Síria, Jordânia, Israel e Palestina. Mil pessoas já percorreram o roteiro. "As aldeias ao longo do caminho estão sendo preparadas aos poucos para receber turistas", explica Fernando Latorre, coordenador executivo da ONG Caminho de Abraão no Brasil, que dá apoio logístico aos viajantes. Eles pensam em fechar pacotes com agências a partir de 2010. Um dos idealizadores do projeto é o antropólogo americano William Ury. "Viajantes têm a oportunidade de trocar ideias com pessoas de culturas diferentes, enquanto fazem refeições e tomam chá com essas famílias", afirma Ury, que veio ao Brasil divulgar a rota.Participar de forma mais verdadeira de culturas diferentes está em alta. "Mais e mais os viajantes querem viver experiências autênticas", diz Sergio Foguel, da Fundação Turismo para a Paz e Desenvolvimento Sustentável. Segundo ele, essa indústria pode ajudar a reverter círculos viciosos de guerra e pobreza. Foi o que aconteceu com os Parques da Paz, no sul da África, criados nas fronteiras com o objetivo de gerar desenvolvimento. O primeiro foi o Parque Kgalagadi, implantado em 2000 por um acordo entre os governos de Botsuana e da África do Sul. O modelo foi seguido por outros parques, nos limites da África do Sul com Moçambique e Suazilândia.
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