José Sarney ordenará, na segunda-feira (4), a abertura de processo administrativo contra dois ex-diretores do Senado: Agaciel Maia e João Carlos Zoghbi.
O procedimento decorre do resultado da sindicância que acusou a dupla de ser responsável pela ocultação de atos administrativos do Senado.
Acusados de dois crimes –improbidade a prevaricação—Agaciel e Zoghbi devem ser demitidos ao final do processo administrativo. Por justa causa.
Em privado, o primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI) diz aos colegas que a demissão de ambos tornou-se, além de necessária, inevitável.
Agaciel reinara no Senado por 14 anos. Nomeara-o diretor-geral, em 1995, o mesmo Sarney que agora abre contra ele o processo que desaguará na demissão.
Havia sido exonerado da direção-geral em março, quando veio à luz a informação de que ocultura a posse de uma mansão avaliada em R$ 5 milhões.
Zoghbi tornara-se diretor-de Recursos Humanos por obra e graça de um senador do grupo de Sarney, Edison Lobão, hoje ministro das Minas e Energia.
Deve ser mandado ao olho da rua antes de Agaciel. Já tem contra si um outro processo.
É acusado patrocinar um esquema de intermediação de empréstimos a servidores do Senado.
No caso dos atos administrativos secretos, a sindicância do Senado não apontou o envolvimento de senadores. Diz o texto da comissão a certa altura:
"[...] Merece destaque o fato de que os servidores ouvidos foram unânimes em dizer que, em momento algum, receberam ordens de quaisquer parlamentares".
Segundo o documento, de dez pessoas ouvidas na sindicância, 8 responsabilizaram Agaciel e Zoghbi pela não publicação de 663 atos.
Curiosamente, muitos desses atos serviram para nomear amigos e parentes de senadores. Entre eles pessoas ligadas ao próprio Sarney.
Além das apurações feitas no Senado, a encrenca da burocracia clandestina é investigada em inquérito da Polícia Federal, sob supervisão do Ministério Público.
Sarney leva Agaciel à fogueira duas semanas depois de ter participado, na condição de padrinho, da cerimônia de casamento da filha de seu ex-diretor-geral.
Age premido pelas circunstâncias. Seu pupilo tornou-se símbolo da era de desmandos do Senado. Sob fogo cruzado, Sarney foi empurrado para uma situação do tipo ‘ou ele ou eu’.
O procedimento decorre do resultado da sindicância que acusou a dupla de ser responsável pela ocultação de atos administrativos do Senado.
Acusados de dois crimes –improbidade a prevaricação—Agaciel e Zoghbi devem ser demitidos ao final do processo administrativo. Por justa causa.
Em privado, o primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI) diz aos colegas que a demissão de ambos tornou-se, além de necessária, inevitável.
Agaciel reinara no Senado por 14 anos. Nomeara-o diretor-geral, em 1995, o mesmo Sarney que agora abre contra ele o processo que desaguará na demissão.
Havia sido exonerado da direção-geral em março, quando veio à luz a informação de que ocultura a posse de uma mansão avaliada em R$ 5 milhões.
Zoghbi tornara-se diretor-de Recursos Humanos por obra e graça de um senador do grupo de Sarney, Edison Lobão, hoje ministro das Minas e Energia.
Deve ser mandado ao olho da rua antes de Agaciel. Já tem contra si um outro processo.
É acusado patrocinar um esquema de intermediação de empréstimos a servidores do Senado.
No caso dos atos administrativos secretos, a sindicância do Senado não apontou o envolvimento de senadores. Diz o texto da comissão a certa altura:
"[...] Merece destaque o fato de que os servidores ouvidos foram unânimes em dizer que, em momento algum, receberam ordens de quaisquer parlamentares".
Segundo o documento, de dez pessoas ouvidas na sindicância, 8 responsabilizaram Agaciel e Zoghbi pela não publicação de 663 atos.
Curiosamente, muitos desses atos serviram para nomear amigos e parentes de senadores. Entre eles pessoas ligadas ao próprio Sarney.
Além das apurações feitas no Senado, a encrenca da burocracia clandestina é investigada em inquérito da Polícia Federal, sob supervisão do Ministério Público.
Sarney leva Agaciel à fogueira duas semanas depois de ter participado, na condição de padrinho, da cerimônia de casamento da filha de seu ex-diretor-geral.
Age premido pelas circunstâncias. Seu pupilo tornou-se símbolo da era de desmandos do Senado. Sob fogo cruzado, Sarney foi empurrado para uma situação do tipo ‘ou ele ou eu’.
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