De presidentes a atletas internacionais, os policiais batedores têm de estar preparados para garantir a integridade na escolta. Novos profissionais, formados recentemente, encaram essa missão A eles, cabem a condução e proteção de algumas das personalidades mais importantes do planeta. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não sai de casa sem a companhia desses profissionais de segurança. Montados em suas motocicletas Harley-Davidson ou CB 500, eles abrem caminho pelo trânsito independentemente da cidade onde se encontram ou das condições climáticas que enfrentam diariamente. Qualquer autoridade internacional que chega ao país, de presidentes a embaixadores ou mesmo atletas e líderes religiosos, também conta com a proteção desses homens, que estão sempre prontos para atuar a qualquer momento.
Eles exercem a função de motociclistas batedores, uma profissão cheia de riscos que não é para qualquer um. Dos 36 candidatos que se inscreveram no último curso oferecido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Brasília, somente 24 conseguiram chegar ao final. Homens que integram os quadros da Força Aérea Brasileira, Departamento de Trânsito (Detran), Corpo de Bombeiros Militar, Batalhão da Guarda Presidencial (BGP) e da própria PRF passaram, desde a formatura no último dia 3, a fazer parte dessa categoria.
Os aprovados enfrentaram um mês de provações e desafios que exigiu raciocínio e perseverança dos participantes — dos desafios aparentemente mais simples, como levantar sozinho uma moto de aproximadamente 300kg, aos mais complicados, como coordenar o trânsito em uma escolta real. Tudo sob a pressão constante de instrutores exigentes. “Como conhecemos a realidade difícil que eles vão enfrentar, também não facilitamos na hora de ensiná-los”, justificou o inspetor da PRF, Heleno José Guimarães. Batedor há mais de 30 anos, ele já fez escolta para mais de 300 presidentes de diversas nacionalidades, além de ter acompanhado os papas João Paulo II e Bento XVI no Brasil.
A experiência do inspetor Heleno transformou-o no coordenador da equipe de escolta permanente da PRF. Ele é o homem que planeja e coordena todas as missões que envolvem os motociclistas batedores e já formou mais de mil policiais na profissão. Para Heleno, não existem mistérios no ofício. Nas Olimpíadas Pan Americanas, coordenou uma equipe de 248 motociclistas que ficaram responsáveis pela segurança de atletas durante três meses. “Nesse período, realizamos 1,8 mil escoltas e só registramos acidentes com quatro motos, sendo que, em um deles, uma marquise caiu em cima do veículo”, detalhou o inspetor.
Na linha do dever, Heleno explica que o motociclista precisa ter capacidade tanto de resolver problemas rapidamente quanto de se impor perante outros motoristas. “O motociclismo ainda é uma das atividades da polícia. Inevitavelmente, ocorrem acidentes, seja por conta de um motorista distraído que não consegue parar a tempo ou devido a alguma outra imprudência praticada por terceiros. Trabalhamos com muito cuidado por conta disso”.
Treinamento intensivo
As equipes variam de acordo com o tamanho da comitiva que devem escoltar. Normalmente são dois homens na frente para abrir o trânsito, dois nas laterais para proteger o carro e dois na traseira, para isolar o perímetro. Eles precisam ter também jogo de cintura para convencer motoristas a darem passagem às autoridades. Essas e outras habilidades, os formandos exercitaram durante 240 horas de treinamento intensivo, com uma média de 10 horas de aulas por dia.
Para o cabo da Aeronáutica Alaor Henrique da Silva Disperatti, 24 anos, a formatura como motociclista batedor representa a realização de um sonho. “Sempre gostei de motos. Tinha admiração pelos colegas que faziam esse serviço”, contou. Ele afirma que não foi fácil chegar ao fim do curso e que se sentiu inseguro ao ver outros colegas serem reprovados nas provas. “Precisei suar a camisa. Fiquei nervoso na hora de fazer a escolta real, mas consegui fazer tudo tranquilamente. Estou mais do que satisfeito”, concluiu.
Eles exercem a função de motociclistas batedores, uma profissão cheia de riscos que não é para qualquer um. Dos 36 candidatos que se inscreveram no último curso oferecido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Brasília, somente 24 conseguiram chegar ao final. Homens que integram os quadros da Força Aérea Brasileira, Departamento de Trânsito (Detran), Corpo de Bombeiros Militar, Batalhão da Guarda Presidencial (BGP) e da própria PRF passaram, desde a formatura no último dia 3, a fazer parte dessa categoria.
Os aprovados enfrentaram um mês de provações e desafios que exigiu raciocínio e perseverança dos participantes — dos desafios aparentemente mais simples, como levantar sozinho uma moto de aproximadamente 300kg, aos mais complicados, como coordenar o trânsito em uma escolta real. Tudo sob a pressão constante de instrutores exigentes. “Como conhecemos a realidade difícil que eles vão enfrentar, também não facilitamos na hora de ensiná-los”, justificou o inspetor da PRF, Heleno José Guimarães. Batedor há mais de 30 anos, ele já fez escolta para mais de 300 presidentes de diversas nacionalidades, além de ter acompanhado os papas João Paulo II e Bento XVI no Brasil.
A experiência do inspetor Heleno transformou-o no coordenador da equipe de escolta permanente da PRF. Ele é o homem que planeja e coordena todas as missões que envolvem os motociclistas batedores e já formou mais de mil policiais na profissão. Para Heleno, não existem mistérios no ofício. Nas Olimpíadas Pan Americanas, coordenou uma equipe de 248 motociclistas que ficaram responsáveis pela segurança de atletas durante três meses. “Nesse período, realizamos 1,8 mil escoltas e só registramos acidentes com quatro motos, sendo que, em um deles, uma marquise caiu em cima do veículo”, detalhou o inspetor.
Na linha do dever, Heleno explica que o motociclista precisa ter capacidade tanto de resolver problemas rapidamente quanto de se impor perante outros motoristas. “O motociclismo ainda é uma das atividades da polícia. Inevitavelmente, ocorrem acidentes, seja por conta de um motorista distraído que não consegue parar a tempo ou devido a alguma outra imprudência praticada por terceiros. Trabalhamos com muito cuidado por conta disso”.
Treinamento intensivo
As equipes variam de acordo com o tamanho da comitiva que devem escoltar. Normalmente são dois homens na frente para abrir o trânsito, dois nas laterais para proteger o carro e dois na traseira, para isolar o perímetro. Eles precisam ter também jogo de cintura para convencer motoristas a darem passagem às autoridades. Essas e outras habilidades, os formandos exercitaram durante 240 horas de treinamento intensivo, com uma média de 10 horas de aulas por dia.
Para o cabo da Aeronáutica Alaor Henrique da Silva Disperatti, 24 anos, a formatura como motociclista batedor representa a realização de um sonho. “Sempre gostei de motos. Tinha admiração pelos colegas que faziam esse serviço”, contou. Ele afirma que não foi fácil chegar ao fim do curso e que se sentiu inseguro ao ver outros colegas serem reprovados nas provas. “Precisei suar a camisa. Fiquei nervoso na hora de fazer a escolta real, mas consegui fazer tudo tranquilamente. Estou mais do que satisfeito”, concluiu.
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