28 de jul. de 2009

Exército deve assumir obras em Cumbica

A Infraero deve assinar ainda nesta semana um acordo para que homens do Exército concluam as obras de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Capitaneados pela Construtora Queiroz Galvão, os trabalhos estão parados desde o ano passado, por causa de divergências entre os valores aplicados no contrato e um levantamento feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
"Como não foi possível dar continuidade com as empreiteiras, decidimos acionar o Exército", disse o brigadeiro Cleonilson Nicácio da Silva, que preside a Infraero até o fim desta semana. Segundo ele, os termos do acordo já foram tratados, restando apenas alguns detalhes. O presidente da estatal preferiu não fixar um prazo para a conclusão dos trabalhos no pátio remoto de estacionamento de aeronaves e no sistema de pistas, mas adiantou que haverá uma data para a entrega da obra.Katiucha-Uma comitiva do Exército está na Rússia negociando acertos finais da compra de 12 helicópteros de ataque, modelo Mi-35 Hind, considerado uma espécie de fortaleza voadora. Os militares tentam acertar os detalhes do pacote de armas, com interesse principalmente por mísseis antiaéreos de última geração, de fabricação russa ou chinesa. O investimento estimado é de US$ 300 milhões.Militares ajudam em ações de prevenção-Desde ontem, soldados do Exército estão atuando na prevenção da gripe A no posto da PRF em Santana do Livramento. A função deles é informar as pessoas que ingressarão no Uruguai, entregando folhetos.
A partir de hoje, militares deverão ajudar na fronteira com a Argentina. Eles serão deslocados de Santa Rosa para Porto Mauá e Porto Vera Cruz. Posteriomente, as ações ocorrerão também em Tiradentes do Sul. Seis militares ficarão em cada cidade.Exército Brasileiro-Em relação à nota "Uma ordem do Exército" (Radar, 22 de julho), o Centro de Comunicação Social do Exército esclarece: 1- O Exército Brasileiro, por intermédio do Centro de Pagamentos, possui contratos com instituições financeiras credenciadas como entidades consignatárias, que oferecem ao público interno a possibilidade de contratar empréstimos, seguros, previdência e outros. 2- De tal forma, a instituição financeira consignatária é livre para contratar o seguro prestamista (seguro de vida) com qualquer outra instituição financeira do mercado. O Exército não transaciona com essas corretoras nem ao menos as recomenda, pois não fazem parte do negócio jurídico, alvo da consignação.
Centro de Comunicação Social do Exército Por e-mail. Na reta final
Sem alarde, uma missão de quinze brasileiros está desde a semana passada em Paris cuidando de compras bilionárias do governo - ou, mais especificamente, do Ministério da Defesa, comandado por Nelson Jobim. Eles negociam com a França as bases financeiras dos contratos de compra de quatro submarinos (e mais um casco), no valor de 6,7 bilhões de euros (18 bilhões de reais), e de 51 helicópteros, no valor de 1,4 bilhão de euros (3,7 bilhões de reais).
Negócios submarinos
A transação dos submarinos é uma daquelas destinadas a causar muita polêmica: uma empresa alemã ofereceu um negócio semelhante por 670 milhões de euros (1,8 bilhão de reais), 10% do preço dos franceses.
Lula quer
Lula está empenhado em que os dois negócios sejam fechados o mais rápido possível. Tem dito aos mais próximos que modernizar as Forças Armadas é fundamental para que o Brasil consiga um assento no Conselho de Segurança da Onu.

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