31 de jul. de 2009

Brasil: Depois dos Submarinos, as Fragatas?

Brasil: Depois dos Submarinos, as Fragatas?
Será em setembro próximo que França e Brasil deverão implementar os acordos assinados em dezembro de 2008, armas em torno de importantes contratos de armamentos.
O principal projeto franco-brasileiro é naval, com a realização de quatro submarinos convencionais e a assistência técnica francesa para ajudar os brasileiros a construírem seu primeiro submarino nuclear de ataque.
Além disso, a DCNS proporcionará sua especialização na concepção e construção de uma nova base e um novo estaleiro (onde serão feitos os submarinos).
O conjunto desses contratos, que será conduzido por uma sociedade comum criada pela DCNS e o grupo brasileiro Odebrecht, representa cerca de 7 bilhões de euros.
Após ver prevalecer a sua oferta na matéria de submarinos, que foi enormemente beneficiada pela parceria estratégica assinada entre os presidentes Sarkozy e Lula, a DCNS espera, na sequência, se posicionar a respeito da renovação da frota da superfície brasileira.
As fragatas mais antigas dessa Marinha começam, efetivamente, a se ressentir a idade. O Brasil possui 6 fragatas de 3.800 toneladas da classe britânica Mk 10 VT, entregues entre 1976 e 1980. Juntam-se a elas três ex-Type 22 da Royal Navy, navios de 4.400 toneladas, comissionadas originalmente entre 1979 e 1982, e transferidas em 1995, 1996 e 1997.
Fragatas FREMM para substituir as mais antigas
Muito rapidamente, o Brasil terá de considerar a substituição dessas unidades, com idades variando de 27 a 33 anos. É nesse mercado que a DCNS oferece a sua Fragata Multi-Missão (FREMM).
Encomendada pela França e Marrocos e, muito provavelmente, pela Grécia, essa fragata polivalente de 6.000 toneladas representa uma das melhores (se não a melhor) relação qualidade/preço do mercado.
Altamente automatizada, o que permite uma redução da sua tripulação, a FREMM é conhecida por ter sido projetada para reduzir os tempos de manutenção e melhorar a acessibilidade ao mar. Com o comprimento de 142 metros, ela pode implementar uma ampla gama de mísseis (Exocet, Scalp Naval, Aster 30, Aster 15, Mica VL…) e torpedos de nova geração MU90, além de equipamentos de detecção e guerra eletrônica no estado da arte.
Para dar uma primeira ideia sobre o que a FREMM terá uma semelhança, os brasileiros têm, esta semana, a ocasião de subir a bordo da fragata de defesa aérea Forbin (Classe Horizon).
Como parte de sua travessia de longa duração, a FDA chegou quarta-feira no Rio de Janeiro, em uma escala que durará até segunda-feira, e é especialmente colocada sob o signo do apoio à exportação.
Nosso Comentário:
Como vemos, os franceses estão excitados com o F-X Naval, sendo que, dessa vez, o “F” é de Fragata, não de Fighter (caça) do eterno FX-2 da FAB.
O mesmo ocorre com os coreanos, com as suas famosas KDX, que são destróieres de 5.200 ton na versão 2, a oferecida ao Brasil. A nova KDX3 tem 7.000 ton e é muito bem equipada. Muitos a consideram a melhor belonave do mundo atual.
O destróier francês Forbin esteve esta semana no Rio para um esforço de demonstração tecnológica ao pessoal da MB. O desfile ainda está só começando.
Roberto Silva
DEFESA BR
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