Polícia diz que disparos foram um incidente isolado: a perseguição de um automóvel que tinha tentado atravessar uma barreira de proteção
AFPOs tiros foram um "incidente isolado", ligado à perseguição de um automóvel que tinha tentado atravessar uma barreira de proteção perto da Casa Branca, anunciou a Polícia. Kim Dine, chefe da polícia do Capitólio, afirmou ainda que nenhum elemento leva a acreditar em terrorismo.
Dine acrescentou que o motorista do carro perseguido pela polícia era uma mulher. Segundo a imprensa americana, o incidente começou em frente à Casa Branca e continuou com uma perseguição que terminou nas imediações do Congresso.
O alerta durou pouco mais de uma hora e meia, mas a origem dos disparos ainda não foi totalmente esclarecida. Uma viatura da polícia parece ter sido atingida pelo carro.
A Casa Branca também chegou a ser fechada, e agentes do serviço secreto não permitiram que ninguém entrasse ou saísse.
"Os funcionários da Casa Branca estão em contato com as forças de ordem e acompanham a situação", explicou uma fonte dos serviços de segurança.
Um grupo de turistas relatou à AFP ter sido obrigado a se refugiar no interior do Congresso. Um deles contou ter visto um carro em alta velocidade se dirigindo para o Capitólio.
Juan Vargas, representante da Califórnia, relatou à AFP que se encontrava fora do Capitólio quando ouviu "o que parecia ser barulhos produzidos por um veículo. Não parecia tiros".
"Em seguida, recebi um telefonema de meus assistentes que me disseram para que eu tomasse cuidado porque tiros haviam sido disparados".
"Ouvimos cerca de quatro disparos", relatou o senador Bernie Sanders, acrescentando que turistas e parlamentares correram para dentro do prédio para se esconder, enquanto a polícia cercava a área. Veículos dos serviços de emergência foram acionados.
A cada minuto, a polícia do Capitólio fazia um anúncio no alto-falante: "Se você está no prédio, em um dos escritórios, permaneça abrigado no local". O senador Roger Wicker disse a um jornalista da AFP presente no local que tinha ouvido seis disparos, enquanto seu colega Bernie Sanders contou quatro.
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