22 de set. de 2009

Esquema de jogo ilegal funcionava em lan houses, diz Polícia Civil

De acordo com a Polícia Civil, a rede de jogos de azar que funcionava em São Paulo e mais 11 estados funcionava principalmente em lan houses. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado de SP, a Operação Novelo, como foi batizada, foi deflagrada por volta das 6h da manhã desta terça-feira (22) e prosseguirá até as 18h. Segundo a polícia, para driblar a lei brasileira que proíbe o jogo, antigos donos de bingos e de máquinas caça-níqueis criaram sites de jogos nos Estados Unidos e controlavam as apostas e a movimentação financeira de São Paulo e do Paraná. Os jogadores faziam as apostas com cartão de crédito e pagavam os boletos em bancos brasileiros. De acordo com os investigadores, o jogo por meio do site era manipulado pelos criadores e quando um apostador estava ganhando muito, o sistema era alterado e a pessoa passava a perder. Ainda, segundo a assessoria de imprensa da secretaria, os policiais civis investigam há cerca de um ano os envolvidos no esquema criminoso de jogos ilegais. A equipe do Departamento de Polícia Judiciária de Sorocaba (Deinter 7), a 100 km de São Paulo, é responsável por centralizar as operações no país. O delegado responsável pelo caso é Weldon Carlos da Costa. Ele deverá dar um balanço parcial da operação no início desta tarde. Os outros estados que participam da ação são: Alagoas, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco. Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O esquema de jogo ilegal movimentou cerca de R$ 60 milhões no último ano. Os policiais vão cumprir 358 mandados judiciais de busca e 39 de prisão. Por volta das 8h, a polícia já havia apreendido carros importados, computadores, dinheiro e joias. Em São Paulo, foi encontrado, no início da manhã desta terça, um escritório da pessoa suspeita de ser um dos líderes do esquema criminoso. O escritório, segundo a polícia, funcionava num prédio residencial no bairro do Tatuapé, na Zona Leste.

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