Deu em O Globo
Honduras - Brasileiros temem ataques zelayistas
Documento de repúdio às medidas do governo Lula circula na internet
De Soraya Aggege:Integrantes da comunidade brasileira em Honduras afirmaram ontem que não estão sendo hostilizados no país, mas temem ataques de zelayistas.Eles apoiam o golpe militar contra Manuel Zelaya e têm se manifestado contrários à medida do governo brasileiro.Parte dos cerca de 350 brasileiros que vivem em Honduras lançou ontem um abaixo-assinado de repúdio às medidas brasileiras."Fazemos diretamente responsável o governo brasileiro pelas eventuais consequências negativas, represálias ou ataques em nossas vidas, empresas, residências e propriedades, que podem acontecer em resultado desse abuso de poder sem precedentes na política externa do Brasil", diz o documento, que começou a circular ontem na internet em Honduras, segundo a presidente do Comitê de Damas do Rotary e ex-presidente da Associação de Brasileiros em Honduras, Sandra Estrada.- Na verdade, podemos ser ameaçados pelos apoiadores de Zelaya, que não passam de pessoas contratadas pelo (presidente da Venezuela) Hugo Chávez. Estão recebendo dinheiro para se manifestar em favor de Zelaya e são hostis. Nós apoiamos o novo presidente e somos queridos dos hondurenhos.
Não foi um golpe. Zelaya foi posto para fora dentro das leis de Honduras porque tentou mudar a Constituição e aqui a regra é essa — disse a brasileira Sandra Estrada.Para Sandra, faltam informações ao governo brasileiro sobre a situação jurídica de Honduras:- Zelaya é um profano da Justiça, burlou todas as leis deste país que nos adotou. Dói em nós, brasileiros, ver nosso querido presidente Lula tomar partido errado, fazendo nossa embaixada de palanque, com pessoas armadas sendo pagas por Chávez, com quem ele fala o tempo todo por telefone — disse Sandra, ontem à tarde, ao voltar de uma marcha contra Zelaya na capital de Honduras.Filha do poeta João Cabral de Melo Neto, Isabel Cabral é uma das funcionárias da embaixada brasileira em Honduras que conseguiu sair na terça-feira e voltar para casa. Já em casa, explicou que ela, sua família e amigos brasileiros não estão sofrendo represálias.- Ninguém nos destratou. Ouvi dizer que algumas pessoas estão com medo, mas não soube de caso de conflitos — disse a brasileira.
Honduras - Brasileiros temem ataques zelayistas
Documento de repúdio às medidas do governo Lula circula na internet
De Soraya Aggege:Integrantes da comunidade brasileira em Honduras afirmaram ontem que não estão sendo hostilizados no país, mas temem ataques de zelayistas.Eles apoiam o golpe militar contra Manuel Zelaya e têm se manifestado contrários à medida do governo brasileiro.Parte dos cerca de 350 brasileiros que vivem em Honduras lançou ontem um abaixo-assinado de repúdio às medidas brasileiras."Fazemos diretamente responsável o governo brasileiro pelas eventuais consequências negativas, represálias ou ataques em nossas vidas, empresas, residências e propriedades, que podem acontecer em resultado desse abuso de poder sem precedentes na política externa do Brasil", diz o documento, que começou a circular ontem na internet em Honduras, segundo a presidente do Comitê de Damas do Rotary e ex-presidente da Associação de Brasileiros em Honduras, Sandra Estrada.- Na verdade, podemos ser ameaçados pelos apoiadores de Zelaya, que não passam de pessoas contratadas pelo (presidente da Venezuela) Hugo Chávez. Estão recebendo dinheiro para se manifestar em favor de Zelaya e são hostis. Nós apoiamos o novo presidente e somos queridos dos hondurenhos.
Não foi um golpe. Zelaya foi posto para fora dentro das leis de Honduras porque tentou mudar a Constituição e aqui a regra é essa — disse a brasileira Sandra Estrada.Para Sandra, faltam informações ao governo brasileiro sobre a situação jurídica de Honduras:- Zelaya é um profano da Justiça, burlou todas as leis deste país que nos adotou. Dói em nós, brasileiros, ver nosso querido presidente Lula tomar partido errado, fazendo nossa embaixada de palanque, com pessoas armadas sendo pagas por Chávez, com quem ele fala o tempo todo por telefone — disse Sandra, ontem à tarde, ao voltar de uma marcha contra Zelaya na capital de Honduras.Filha do poeta João Cabral de Melo Neto, Isabel Cabral é uma das funcionárias da embaixada brasileira em Honduras que conseguiu sair na terça-feira e voltar para casa. Já em casa, explicou que ela, sua família e amigos brasileiros não estão sofrendo represálias.- Ninguém nos destratou. Ouvi dizer que algumas pessoas estão com medo, mas não soube de caso de conflitos — disse a brasileira.
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