A presidente argentina, no entanto, se esqueceu que, como Francisco, Máxima Zorreguieta também renunciou à nacionalidade argentina
Cristina Kirchner, presidente da Argentina, celebrou o anúncio do pagamento da parcela
(Marcos Brindicci/Reuters)
A declaração desta terça-feira na Casa Rosada não fez questão de ressaltar que tanto o papa Francisco quanto a nova rainha renunciaram à nacionalidade argentina depois de assumir suas novas atribuições.
Em seu discurso, típico de um governo que usa o ufanismo para esconder sua sede de poder, a presidente também disse que “segue latente o sangue argentino” nas veias de Máxima. Argentina se tornou rainha ao lado do rei Willem-Alexander, que assumiu o trono após abdicação de sua mãe, a rainha Beatrix.
Apesar da renúncia da nacionalidade, a recém-coroada nunca abandonou a relação com seu país de origem e continua realizando visitas a parentes e amigos ou visitas de estado, como fez em 2006. As duas governantes mantêm uma relação de cordialidade e se encontraram pela última vez na missa de início de pontificado de Francisco.
“Democratização” – Ainda nesta terça-feira, o governo argentino publicou em seu Boletim Oficial a lei que limita o uso de medidas cautelares contra o estado. A norma faz parte de um pacote de medidas destinado a garrotear o poder Judiciário – embora a palavra usada oficialmente seja "democratizar" – e que está sendo acelerado pela provável contestação da nova regulamentação na Justiça - o Colégio Público de Advogados da capital já reclamou da inconstitucionalidade. Também já foram aprovadas a criação de novas câmeras de cassação e a ampliação do Conselho de Magistratura de 13 para 19 integrantes.
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