O Planalto costurou um acordo com o PMDB e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que resultou na retirada da pauta de votações de um projeto que estendia até 2019 a política de reajuste
AE
O Planalto costurou um acordo com o PMDB e o presidente da Câmara,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que resultou na retirada da pauta de votações
de um projeto que estendia até 2019 a política de reajuste do salário
mínimo. Isso poderia dar o mesmo gatilho de reajuste para todo o regime
geral da Previdência.
"Temos no dia 1º de maio, daqui a um mês, nós temos o Dia do
Trabalhador. Tradicionalmente foi sempre o Executivo que enviou as
Medidas Provisórias de valorização do salário mínimo. Essa não foi a
primeira vez que fizemos, é a segunda que eu assino", disse Dilma a
jornalistas, depois de participar de solenidade de assinatura da MP, no
Palácio do Planalto.
"Então o que temos certeza é que essa Medida Provisória tem
urgência e tem toda a justificativa para ser enviada. Sempre fizemos
isso. Não há nada de diferente. Não estamos atropelando nada, nem
ninguém. Estamos exercendo uma coisa que é característica do governo: o
direito de iniciativa em algo que gera despesas", comentou a presidente,
destacando que o acordo foi acertado com a base aliada.
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