Presidente justificou a adoção das medidas de ajuste fiscal, como cortes em ministérios e elevação de impostos
AE
Ela voltou a usar a analogia do orçamento doméstico para explicar o
corte de gastos implantado pela nova equipe econômica neste segundo
mandato e para falar em retomada do crescimento. "Estamos fazendo o que
todo mundo faz na sua casa: reajustando as contas para seguir crescendo.
Acreditamos que isso se dará nos próximos meses, chegando ao final do
ano", prometeu Dilma, acrescentando que o País passa por um momento de
dificuldades, mas tem bases sólidas.
Dilma falou também sobre as parcerias entre o governo e o setor
privado que permitiram a construção de terminais no porto do Rio e
defendeu que, para o empresário, "dar previsibilidade é crucial" e que
as parcerias geram um "círculo virtuoso".
A presidente listou alguns desses projetos, como a abertura do
processo de concessão da Ponte Rio-Niterói, marcada para o dia 18, além
de intervenções no setor portuário. Segundo Dilma, são 38 investimentos
totalizando R$ 1 bilhão, além de 27 pedidos em carteira em um total de
R$ 11,2 bilhões. Neste ponto, a presidente falou da importância das
mudanças do marco regulatório que, segundo ela, permitiram a expansão do
investimento privado.
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