O item "simplesmente se tratava de um terço que tinha sido abençoado pelo Papa", afirmou a Igreja
por Folhapress
Na segunda, o advogado argentino Juan Grabois, amigo de Lula, foi a Curitiba levar o terço ao presidente. Próximo ao papa conterrâneo, ele é conhecido por seu trabalho com movimentos sociais na Argentina, como o Movimento dos Trabalhadores Excluídos, do qual é um dos fundadores.
O comunicado explica que Grabois é ex-consultor do Pontifício Conselho Justiça e Paz, órgão integrado em 2016 ao Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral.
O advogado não foi autorizado a se encontrar com Lula por não ser um teólogo ou um sacerdote. O petista tem recebido encontros de religiosos às segundas-feiras.
O Vaticano afirma que Grabois nunca disse que foi orientado pelo papa a entregar o rosário. O item, diz a nota, "simplesmente se tratava de um terço que tinha sido abençoado pelo Papa".
Procurado pela reportagem, o ministro-conselheiro da embaixada do Brasil no Vaticano, Adriano Silva Pucci, disse desconhecer a entrega do rosário ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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