Morreram membros de organização de oposição ao regime do Irã
Policiais atacaram campo de refugiados de Ashraf, perto da fronteira com o Irã
(Rouf Bhat/AFP)
Conforme o porta-voz dos refugiados, Shahriar Kia, os policiais lançaram bombas contra o acampamento e incendiaram grande parte das propriedades dos moradores. Cinco dos mortos foram atingidos enquanto estavam com as mãos amarradas. As autoridades iraquianas não se pronunciaram sobre o ocorrido.
Cerca de 100 militantes do "Mujahedin-e-Khalq" residem no campo de refugiados de Ashraf, perto da fronteira com o Irã. Outros 3.400 foram transferidos nos últimos meses para o acampamento de Liberty, perto do aeroporto internacional de Bagdá. Este foi o primeiro passo para retirá-los do Iraque.
Os membros do grupo foram amparados e protegidos pelo então presidente do Iraque, Saddam Hussein, após o triunfo da revolução islâmica no Irã. Teerã os considera terroristas e, apesar do grupo ter renunciado às armas em 1990, alguns países ainda os mantêm na lista negra.
A organização é o principal grupo do Conselho Nacional de Resistência do Irã, que luta contra as autoridades do país. Em setembro de 2012, o grupo foi retirado da lista de organizações terroristas dos Estados Unidos.
(Com Agência EFE)
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