Texto estabelece condições para regime Assad destruir armas químicas.
Chefe da ONU prevê conferência de paz para a região para novembro.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou na noite desta sexta-feira (27) a resolução que obriga o governo da Síria a entregar seu arsenal químico.
O texto foi aprovado por unanimidade pelos 15 integrantes do conselho.
Essa é a primeira resolução adotada pelo órgão da ONU sobre a Síria desde o início da guerra civil naquele país, no início de 2011, após os vetos de Rússia e China a três projetos anteriores.
A aprovação ocorreu logo após o comitê executivo da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) ter aprovado o plano sírio para entrega de armas.
A resolução, aprovada após ampla negociação entre Rússia e EUA, exige a erradicação do arsenal, mas não especifica ações punitivas caso o regime do contestado presidente sírio Bashar al-Assad não a cumpra.
Sua aprovação encerra semanas de tensa negociação entre russos -aliados de Assad- e americanos.
A comunidade internacional pressiona o governo sírio a se desfazer de suas armas químicas após um ataque, em 21 de agosto, ter provocado centenas mortes na periferia de Damasco.
Os EUA acusam o regime do presidente Assad pelo ataque, em que teria sido usado gás sarin e que teria provocado pelo menos 1.429 mortes de civis.
O governo sírio nega a autoria do ataque e o credita a "terroristas" que combatem o regime, em meio a uma guerra civil que já dura 30 meses, provocou mais de 110 mil mortos, deixou 2 milhões de refugiados e provoca uma crise humanitária e política regional.
A proposta de erradicação do arsenal, feita inicialmente pela Rússia, impediu ou pelo menos adiou um ataque militar dos EUA à Síria.
O governo do presidente americano Barack Obama afirma que o regime sírio só aceitou entregar as armas por conta da "pressão" militar e diz que a possibilidade de uma intervenção ainda não está descartada.
O chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, disse que o Conselho de Segurança estará pronto a tomar "medidas punitivas" se a resolução for violada.
Conferência de paz
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse, logo após a aprovação do projeto de resolução, que prevê que uma nova conferência de paz para a Síria seja realizada em meados de novembro.
O mediador da ONU na Síria, Lakhdar Brahimi, deve informar sobre os preparativos desta conferência até meados de outubro, segundo diplomatas.
O texto foi aprovado por unanimidade pelos 15 integrantes do conselho.
Essa é a primeira resolução adotada pelo órgão da ONU sobre a Síria desde o início da guerra civil naquele país, no início de 2011, após os vetos de Rússia e China a três projetos anteriores.
A aprovação ocorreu logo após o comitê executivo da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) ter aprovado o plano sírio para entrega de armas.
A resolução, aprovada após ampla negociação entre Rússia e EUA, exige a erradicação do arsenal, mas não especifica ações punitivas caso o regime do contestado presidente sírio Bashar al-Assad não a cumpra.
Sua aprovação encerra semanas de tensa negociação entre russos -aliados de Assad- e americanos.
A comunidade internacional pressiona o governo sírio a se desfazer de suas armas químicas após um ataque, em 21 de agosto, ter provocado centenas mortes na periferia de Damasco.
Os EUA acusam o regime do presidente Assad pelo ataque, em que teria sido usado gás sarin e que teria provocado pelo menos 1.429 mortes de civis.
O governo sírio nega a autoria do ataque e o credita a "terroristas" que combatem o regime, em meio a uma guerra civil que já dura 30 meses, provocou mais de 110 mil mortos, deixou 2 milhões de refugiados e provoca uma crise humanitária e política regional.
A proposta de erradicação do arsenal, feita inicialmente pela Rússia, impediu ou pelo menos adiou um ataque militar dos EUA à Síria.
O governo do presidente americano Barack Obama afirma que o regime sírio só aceitou entregar as armas por conta da "pressão" militar e diz que a possibilidade de uma intervenção ainda não está descartada.
O chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, disse que o Conselho de Segurança estará pronto a tomar "medidas punitivas" se a resolução for violada.
Conferência de paz
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse, logo após a aprovação do projeto de resolução, que prevê que uma nova conferência de paz para a Síria seja realizada em meados de novembro.
O mediador da ONU na Síria, Lakhdar Brahimi, deve informar sobre os preparativos desta conferência até meados de outubro, segundo diplomatas.
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