23 de nov. de 2013

Ataques aéreos deixam ao menos 40 mortos na Síria

Atentados aconteceram na cidade de Aleppo, no norte do país, que há mais de um ano é palco de confrontos entre o regime de Bashar al-Assad e rebeldes

Fumaça é vista após o que segundo ativistas, um bombardeio das forças do presidente Bashar al-Assad atingir um mercado em Aleppo, na Síria
Fumaça é vista após bombardeio em Aleppo, na Síria (Molhem Barakat/Reuters)
Ataques aéreos em torno da cidade de Aleppo, no norte da Síria, mataram pelo menos 40 pessoas neste sábado, informou a agência de notícias Reuters. Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, a maior parte das vítimas era civil. O grupo de monitoramento pró-oposição disse que houve no mínimo seis ataques sobre Aleppo e cidades próximas, e que dezenas de pessoas ficaram feridas. "Alguns dos ataques nas redondezas de Tareeq al-Bab pareciam ter como alvo uma base rebelde, mas em vez disso os foguetes caíram sobre uma rua movimentada", disse por telefone Rami Abdelrahman, chefe do Observatório.
A cidade de Aleppo está sob intensa disputa há mais de um ano entre o regime do presidente Bashar al-Assad e rebeldes que lutam para derrubá-lo do poder. No início do mês, por exemplo, confrontos entre as forças do regime do ditador Bashar al-Assad e os rebeldes nas imediações do aeroporto internacional de Aleppo deixaram mais de 45 mortos.
A Síria enfrenta uma violenta guerra civil desde março de 2011. Os choques entre grupos rebeldes que tentam derrubar o regime de Assad e forças do governo já provocaram a morte de 100 000 pessoas, segundo estimativas das Nações Unidas.
Campo pretolífero — Ativistas da Síria disseram neste sábado que rebeldes islâmicos liderados por combatentes ligados à Al Qaeda tomaram o maior campo petrolífero do leste sírio, uma ação que pode cortar o acesso do presidente Bashar al-Assad a quase toda a reserva nacional da commodity. Ainda não está claro o quanto a perda do campo afetará a habilidade de defesa das forças de Assad, mas o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um grupo pró-oposição, considera que é um grande revés para o governo. Antes da tomada do campo, um oleoduto ainda transportava petróleo para ser refinado na região central do país.
(Com Reuters)

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