Atentados aconteceram na cidade de Aleppo, no norte do país, que há mais de um ano é palco de confrontos entre o regime de Bashar al-Assad e rebeldes
Fumaça é vista após bombardeio em Aleppo, na Síria
(Molhem Barakat/Reuters)
A cidade de Aleppo está sob intensa disputa há mais de um ano entre o regime do presidente Bashar al-Assad e rebeldes que lutam para derrubá-lo do poder. No início do mês, por exemplo, confrontos entre as forças do regime do ditador Bashar al-Assad e os rebeldes nas imediações do aeroporto internacional de Aleppo deixaram mais de 45 mortos.
A Síria enfrenta uma violenta guerra civil desde março de 2011. Os choques entre grupos rebeldes que tentam derrubar o regime de Assad e forças do governo já provocaram a morte de 100 000 pessoas, segundo estimativas das Nações Unidas.
Campo pretolífero — Ativistas da Síria disseram neste sábado que rebeldes islâmicos liderados por combatentes ligados à Al Qaeda tomaram o maior campo petrolífero do leste sírio, uma ação que pode cortar o acesso do presidente Bashar al-Assad a quase toda a reserva nacional da commodity. Ainda não está claro o quanto a perda do campo afetará a habilidade de defesa das forças de Assad, mas o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um grupo pró-oposição, considera que é um grande revés para o governo. Antes da tomada do campo, um oleoduto ainda transportava petróleo para ser refinado na região central do país.
(Com Reuters)
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