O clube emitiu comunicado para informar que procurará meios legais para se defender. “Se a CEF (Caixa Econômica Federal) escolheu trocar a rota da negociação pela do confronto, não cabe ao clube outro recurso senão defender na Justiça seus direitos”, informou o Corinthians por meio de nota.
O clube e o banco negociavam amigavelmente até então novo parcelamento da dívida. Desde o ano passado existe um acordo, que só não foi sacramentado até agora, segundo o Corinthians, pela “perspectiva da iminente troca de comando da Instituição”.
“Esta mudança de atitude não encontra respaldo na realidade dos fatos. Um acordo preliminar de adequação do contrato ao fluxo de caixa efetivo da Arena havia sido negociado há quase um ano, mas ficou suspenso pela perspectiva da iminente troca de comando da Instituição, à espera da orientação da nova gestão. Desde então, os compromissos vinham sendo honrados, como se os termos do acordo preliminar estivessem vigendo”, disse o clube, em comunicado.
“Como não houve interrupção do diálogo e tudo caminhava para um acordo mutuamente vantajoso, não há como compreender o gesto intempestivo, que sequer foi previamente comunicado à agremiação”, informou o clube.
A Caixa emprestou inicialmente R$ 400 milhões ao Corinthians para a construção do estádio. Desde o início do financiamento, o clube pagou cerca de R$ 160 milhões. Mas como corre juros, a dívida atual está na casa dos R$ 450 milhões.
“O Sport Club Corinthians Paulista informa que enquanto finalizava negociações com a Caixa para um reperfilhamento do financiamento da Arena – processo iniciado nos primeiros dias da atual gestão – foi surpreendido por uma notificação extrajudicial alegando que diversos procedimentos prescritos pelo atual contrato não estariam sendo cumpridos”, informou a nota.
Ninguém questiona as parcelas pagas pela atual gestão, que estão em dia há mais de um ano. “O clube continua aberto a voltar à mesa de negociação, se a Caixa optar por prosseguir a trajetória amigável que juntos vínhamos construindo até aqui”, encerrou a nota corintiana.
O Estado procurou a Caixa, mas até o momento não obteve retorno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário