28 de set. de 2016

Policial mata um negro na Califórnia e provoca novos protestos nos EUA

Afro-americano se negou a obedecer ordens de policiais.
Negro foi baleado ao tirar objeto do bolso da calça, diz a polícia de El Cajon.

Da EFE
A polícia de El Cajon divulgou através de sua conta no Twitter uma fotografia do momento onde o afro-americano apontou com suas mãos para um dos agentes (Foto: Reprodução / El Cajon Police)A polícia de El Cajon divulgou através de sua conta no Twitter uma fotografia do momento onde o afro-americano apontou com suas mãos para um dos agentes (Foto: Reprodução / El Cajon Police)
Um policial de El Cajon, na Califórnia, nos Estados Unidos, matou um afro-americano após ele apontar com suas duas mãos simulando ter uma pistola, informaram as autoridades nesta terça-feira (27). Depois do incidente, cerca de 200 pessoas, de acordo com a "CNN", se concentraram para protestar em frente a delegacia de polícia da cidade, situada nos arredores de San Diego.
O chefe da polícia de El Cajon, Jeff Davis, disse que dois de seus agentes abordaram em uma rua um homem na tarde de terça e que este se negou a obedecer "múltiplas ordens" enquanto mantinha suas mãos nos bolsos.
"Ele tirou um objeto do bolso da frente das calças, juntou as duas mãos e o estendeu em direção dos agentes", disse Davis, que não especificou de que objeto se tratava, descrevendo o momento prévio que um dos policiais matou o rapaz a tiros.
Segundo o jornal "Los Angeles Times", os investigadores não encontraram arma alguma no lugar do incidente.
O outro agente envolvido na ação disparou com uma pistola elétrica.
Os policiais correram para o local após receberem diversas chamadas alertando da presença de um homem com um "comportamento suspeito", afirmou o tenente Rob Ransweiler.
A polícia de El Cajon divulgou através de sua conta no Twitter uma fotografia do momento onde o afro-americano apontou com suas mãos para um dos agentes, uma imagem onde não identifica o objetivo utilizado pelo homem.
A fotografia foi extraída de um vídeo que as autoridades não pretendem divulgar, pelo menos até que seja revisada por um promotor.
Este caso ocorre apenas quase uma semana depois dos fortes distúrbios registrados em Charlotte , na Carolina do Norte, após a morte de outro afro-americano em uma ação da polícia e cercado de um crescente clima de tensão racial no país.

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