
O empresário Wesley Batista (Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou nesta
segunda-feira, 26, por meio de nota, que decidiu rescindir os acordos de
colaboração premiada de Wesley Batista e Francisco de Assis e Silva,
sócio-proprietário e executivo da J&F, respectivamente. A decisão
foi enviada, nesta segunda-feira, 26, ao relator do caso no Supremo
Tribunal Federal (STF), para homologação.
“A providência foi tomada no âmbito de um procedimento administrativo
e é decorrente da constatação de que, assim como Joesley Batista e
Ricardo Saud – que já tiveram os acordos rescindidos – os dois
descumpriram os termos da colaboração ao omitirem, de forma intencional,
fatos criminosos dos quais tinham conhecimento no momento do fechamento
dos acordos firmados com o Ministério Público Federal (MPF). No caso de
Wesley, a decisão da procuradora-geral considerou indícios da prática
de crime quando o empresário já se encontrava na condição de
colaborador”, diz a PGR.Segundo a Procuradoria, em manifestação, Raquel, enfatiza que os colaboradores infringiram as cláusulas 25 e 26 do acordo.
Em nota, a defesa de Marcello Miller afirma que ele não recebeu qualquer remuneração de fonte privada por atividade desempenhada antes de 5 de abril de 2017, não interveio de forma alguma na preparação ou na emissão de fatura a nenhum cliente do escritório onde trabalhou, que os 700 mil reais não correspondem, por nenhum critério de cálculo, à soma sequer de todas as horas por ele trabalhadas no escritório enquanto lá esteve e não havia, em seu contrato, nenhum espaço para o recebimento de valores como os 700 mil reais a que o MPF se refere.
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