Ministro da Fazenda defende que economia do país para o pagamento de juros da dívida pública seja de 0,7% do PIB

O porcentual é menor que o que vem sendo defendido pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, de 0,7% do PIB. Na semana passada, circulou no mercado o rumor de que Levy estaria disposto a deixar o governo caso a meta de 0,7% não fosse mantida.
A proposta de meta fiscal também prevê a possibilidade abatimentos com frustração de receitas e com gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Caso os abatimentos ocorram, o superávit primário pode ser até zerado.
Antes da decisão do governo, Levy afirmou nesta terça que seria "inconveniente" reduzir a meta. "Acho ela (a redução da meta) um inconveniente e um equívoco essa mistura da meta por causa do Bolsa Família. A meta é a meta, Bolsa Família é Bolsa Família", disse o ministro a jornalistas ao chegar a um evento, em Brasília. "Obviamente ninguém vai querer se esconder atrás do Bolsa Família para não tomar as medidas necessárias para o Brasil ir no rumo correto, no rumo da preservação dos empregos."
"O governo tem uma maneira de agir que nos deixa numa posição incômoda. Se tem que discutir superávit, você tem que discutir com o ministro", afirmou. "Eu só fiz uma pergunta para ele, se ele havia participado de alguma reunião para mudança de superávit. Ele disse que não tinha participado de reunião nenhuma", disse a senadora.
(Com Reuters)
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