Para comprar um seminovo é preciso muito mais do que apenas “bater perna” em busca do modelo certo
João Fortes, especial para a Gazeta do Povo
Comprar um carro seminovo e usado não é uma tarefa fácil. Para
fazer um bom negócio, que não dê dor de cabeça depois da compra, o
consumidor deve estar atendo a uma série de detalhes que vão além do
preço, aparência e equipamentos.
O primeiro detalhe é a credibilidade de quem está vendendo. Se for uma loja, por exemplo, que seja um estabelecimento confiável e que oferece produtos com boa procedência. Buscar indicações ou opiniões de outros clientes é um passo importante para filtrar a procura. “É preciso buscar informações sobre o histórico do lugar. Alguns clientes se encantam pela aparência da loja, mas ele não está comprando um sapato e sim um carro”, diz Gilberto Deggerone, vice-presidente da Associação de Revendedores de Veículos Automotores no Estado do Paraná (Assovepar).
O lado racional deve prevalecer nas negociações. Não é raro, ao se encantar com um modelo, que o comprador esqueça qualquer outra possibilidade e tente fechar a compra o mais rápido possível para não perder o negócio. O personal car Rafael Bittencourt lembra que o mercado está repleto de opções similares. “Afinal você não está comprando uma Ferrari”, brinca o consultor.
Olho aberto
Na compra do usado ou seminovo, verificar condições da lataria, riscos, indícios de batidas, peças internas quebradas ou em falta é uma regra básica. Mais importante ainda é saber dosar até que ponto as avarias detectadas são um empecilho para optar ou não pelo modelo. “Dependendo do carro, algumas peças são caras ou difíceis de encontrar. É o caso dos modelos que são de uma série especial. Uma dica é verificar o modelo em fóruns e sites que trazem opiniões de outros proprietários”, sugere Bittencourt.
O mesmo vale para a parte mecânica. Não deixe de pesquisar os preços dos itens que são trocados durante manutenções preventivas, como pastilhas de freio, óleo, correia dentada. Para evitar estresse com o recebimento de multas do antigo proprietário, confira toda a documentação.
Prevenção
Para evitar problemas e ilegalidades, o comprador pode solicitar uma perícia veicular do modelo. O serviço é feito por empresas especializadas que descobrem, por exemplo, se o carro já foi roubado ou furtado, se houve alteração no chassi, se já passou por leilão, além de acidentes, mau uso e até mesmo enchentes. “É comum clientes descobrirem que o carro que compraram já foi batido ou roubado. Já tivemos, inclusive, casos de carros zero km que apresentaram reparos de funilaria”, conta Daiane Streleski Demiti, proprietária da franquia em Curitiba da Terceira Visão, empresa especializada em perícias e vistorias veiculares.
O serviço, segundo Daiane, custa R$ 150 para automóveis e R$ 180 para camionetes e dura em torno de meia hora. Se estiver tudo certo, o veículo recebe um selo, demonstrando que passou pela perícia. Também é gerado um laudo que destaca as avaliações feitas e seus resultados.
E para quem não quer perder tempo procurando o carro ideal para comprar e está disposto a gastar um pouco mais, há a possibilidade de contratar os serviços de um consultor, como o de Rafael Bittencourt, que procura e identifica o modelo que cumpre com as exigências e necessidades para o cliente fazer o melhor negócio possível. “A cada semana são cerca de dez a 15 avaliações e de cinco a seis compras. Trabalho para quem não tempo ou conhecimento”, destaca.
O primeiro detalhe é a credibilidade de quem está vendendo. Se for uma loja, por exemplo, que seja um estabelecimento confiável e que oferece produtos com boa procedência. Buscar indicações ou opiniões de outros clientes é um passo importante para filtrar a procura. “É preciso buscar informações sobre o histórico do lugar. Alguns clientes se encantam pela aparência da loja, mas ele não está comprando um sapato e sim um carro”, diz Gilberto Deggerone, vice-presidente da Associação de Revendedores de Veículos Automotores no Estado do Paraná (Assovepar).
O lado racional deve prevalecer nas negociações. Não é raro, ao se encantar com um modelo, que o comprador esqueça qualquer outra possibilidade e tente fechar a compra o mais rápido possível para não perder o negócio. O personal car Rafael Bittencourt lembra que o mercado está repleto de opções similares. “Afinal você não está comprando uma Ferrari”, brinca o consultor.
Olho aberto
Na compra do usado ou seminovo, verificar condições da lataria, riscos, indícios de batidas, peças internas quebradas ou em falta é uma regra básica. Mais importante ainda é saber dosar até que ponto as avarias detectadas são um empecilho para optar ou não pelo modelo. “Dependendo do carro, algumas peças são caras ou difíceis de encontrar. É o caso dos modelos que são de uma série especial. Uma dica é verificar o modelo em fóruns e sites que trazem opiniões de outros proprietários”, sugere Bittencourt.
O mesmo vale para a parte mecânica. Não deixe de pesquisar os preços dos itens que são trocados durante manutenções preventivas, como pastilhas de freio, óleo, correia dentada. Para evitar estresse com o recebimento de multas do antigo proprietário, confira toda a documentação.
Prevenção
Para evitar problemas e ilegalidades, o comprador pode solicitar uma perícia veicular do modelo. O serviço é feito por empresas especializadas que descobrem, por exemplo, se o carro já foi roubado ou furtado, se houve alteração no chassi, se já passou por leilão, além de acidentes, mau uso e até mesmo enchentes. “É comum clientes descobrirem que o carro que compraram já foi batido ou roubado. Já tivemos, inclusive, casos de carros zero km que apresentaram reparos de funilaria”, conta Daiane Streleski Demiti, proprietária da franquia em Curitiba da Terceira Visão, empresa especializada em perícias e vistorias veiculares.
O serviço, segundo Daiane, custa R$ 150 para automóveis e R$ 180 para camionetes e dura em torno de meia hora. Se estiver tudo certo, o veículo recebe um selo, demonstrando que passou pela perícia. Também é gerado um laudo que destaca as avaliações feitas e seus resultados.
E para quem não quer perder tempo procurando o carro ideal para comprar e está disposto a gastar um pouco mais, há a possibilidade de contratar os serviços de um consultor, como o de Rafael Bittencourt, que procura e identifica o modelo que cumpre com as exigências e necessidades para o cliente fazer o melhor negócio possível. “A cada semana são cerca de dez a 15 avaliações e de cinco a seis compras. Trabalho para quem não tempo ou conhecimento”, destaca.
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