Ex-diretor do Banco do Brasil, condenado no processo do mensalão, fugiu para o país europeu
TerraSegundo o subsecretário-geral político do Ministério das Relações Exteriores brasileiro, embaixador Carlos Antonio Paranhos, responsável pelas relações com a Europa, Dilma não aproveitará a agenda oficial para pedir a extradição do condenado. "O processo de solicitação de extradição tem suas vias próprias. Temos mecanismos de cooperação judiciária com a Itália e não vejo porque a presidenta deva suscitar essa questão", afirmou.
No momento, a Procuradoria-Geral da República está preparando um pedido formal de extradição junto às autoridades italianas. A solicitação deverá ser entregue amanhã, segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
No encontro bilateral com o chefe de Estado italiano, Dilma deverá tratar majoritariamente de questões comerciais. A Itália é o oitavo parceiro comercial do Brasil e o volume de comércio entre os dois países é de US$ 11 bilhões.
Visita ao Vaticano
A viagem de Dilma é motivada, sobretudo, pelo consistório de Dom Orani Tempesta, recém-nomeado cardeal pelo papa Francisco. Segundo Paranhos, o gesto da Santa Sé reforça a projeção do Brasil e da América Latina no âmbito da Igreja Católica.
A presidente terá ainda amanhã uma audiência com o papa e deverá tratar de assuntos como inclusão social, combate à pobreza e à discriminação. O embaixador Paranhos não confirmou, no entanto, se a presidente convidará o pontífice para vir ao Brasil durante a Copa do Mundo.
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