O petista é acusado de envolvimento no suposto desvio de recursos públicos do programa federal Segundo Tempo. O governado nega qualquer tipo de envolvimento no escândalo
Agnelo é suspeito de integrar esquema de desvios de verbas (AGÊNCIA BRASIL )
O líder disse que há fortes indícios da participação de Agnelo no esquema. Uma investigação liga o governador ao policial militar João Dias Ferreira, pivô das denúncias de corrupção no Ministério do Esporte. Agnelo foi o titular da pasta de 2003 a 2006, época em que convênios feitos entre ONGs comandadas por Ferreira e o ministério do Esporte começaram a ser firmados.“Tudo indica que foi ele quem contratou o advogado que preparou a defesa de João Dias (Ferreira)”, diz Torres.O DEM vai pedir o impeachment do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), por suspeita de envolvimento no desvio de recursos públicos do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte. As denúncias derrubaram o ex-ministro Orlando Silva (PC do B), sucessor de Agnelo no controle da pasta. O governador nega envolvimento nas acusações. Segundo o líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), que tratou das denúncias em discurso na tribuna da Casa, a fundamentação do pedido está sendo finalizada e deve ser oficializado na próxima semana. Em uma das gravações feitas com autorização da Justiça entre fevereiro e março de 2010, Ferreira pede ajuda a Agnelo para resolver suas pendências na prestação de contas com o Esporte. Torres lembrou que o partido apoiou a saída de José Roberto Arruda do governo do DF, envolvido no mensalão do DEM, mesmo ele sendo o único governador eleito pelo partido em 2006. Ele disse que o partido não será “leniente com a continuidade das barbáries no Distrito Federal”. Pressão - O democrata cobrou uma postura do PT e da Câmara Legislativa do DF. A base de sustentação do governador, segundo Torres, é de 22 dos 24 parlamentares. “Não podemos tolerar que o PT, que naquela época (mensalão do DEM) fez um carnaval, se omita diante de provas consistentes quanto à participação do governador no escândalo em que não faltam testemunhas sobre a sua participação.” Para o líder, se o PT não tomar posição, terá que assumir o rótulo de “ partido da boquinha”. “ É necessário conclamá-los à batalha pelo resgate da moralidade no DF, bandeira essa que o partido tanto empunhou nas administrações anteriores.” Torres disse que causa vergonha o comportamento dos deputados distritais diante das denúncias. “Os deputados distritais estão fingindo que nada acontece em Brasília, não dão bola para a opinião pública, é como se nada estivesse acontecendo, é como se Agnelo fosse um papa quando está envolvido até a tampa com toda espécie de corrupção”. (da agência Folhapress) ENTENDA A NOTÍCIA
Sob pressão, Agnelo exonerou 51 delegados - 43 deles chefes de departamentos - e dirigentes da Polícia Civil, inclusive a diretora-geral, Mailini Alvarenga. As demissões, publicadas ontem, ocorrem depois do vazamento de conversas telefônicas entre Queiroz e o policial militar João Dias.
Sob pressão, Agnelo exonerou 51 delegados - 43 deles chefes de departamentos - e dirigentes da Polícia Civil, inclusive a diretora-geral, Mailini Alvarenga. As demissões, publicadas ontem, ocorrem depois do vazamento de conversas telefônicas entre Queiroz e o policial militar João Dias.
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