Cerca de 13 mil servidores da Polícia Federal devem promover nesta quarta-feira (14) uma paralisação em todo o país para reivindicar reajuste salarial e a aprovação da lei orgânica da instituição, que está em discussão no Congresso Nacional. A ação deve atingir a emissão de passaportes em vários Estados e, principalmente, no embarque e desembarque de passageiros nos maiores aeroportos brasileiros.
Antes de os passageiros passarem pelo detector de metais nos aeroportos, os policiais exigirão que eles apresentem documentos de identificação e o comprovante de que fizeram o check-in. Atualmente, a conferência da documentação é feita por um funcionário da empresa aérea pouco antes do embarque na aeronave. Com essa ação, os aeroportos deverão ter longas filas e diversos voos correm o risco de sofrerem atrasos.
Segundo a Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), a operação padrão nos aeroportos é uma forma de os policiais chamarem a atenção do público para suas reivindicações. "Se não fizermos barulho, o governo Lula não olhará para nós", disse o diretor da federação Francisco Sabino.
Conforme ele, os aeroportos de São Paulo, Guarulhos, Porto Alegre, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Belo Horizonte deverão receber a operação padrão. Durante a paralisação, serão suspensos quase todos os serviços, entre eles o de atendimento ao público, emissão de porte de arma, atendimento a estrangeiros, e controle de empresas de vigilância. A categoria manterá apenas os plantões e custódia de presos.
No caso da emissão de passaportes, os policiais de cada Estado têm autonomia para decidir como atuar, conforme a federação. Nos postos de São Paulo, o sindicato decidiu que atenderá apenas os casos que já foram agendados previamente para amanhã. Quem precisar tirar passaporte em caráter emergencial, terá de aguardar até quinta-feira.
Reivindicações
De acordo com a Fenapef, em março do ano passado, uma proposta de recomposição salarial dos servidores da PF foi encaminhada pelo Ministério da Justiça para o Ministério do Planejamento, mas até agora não foi respondida.
Os policiais reivindicam a equiparação salarial com outras carreiras que exigem o ensino superior de seus funcionários. Desde 2002, segundo a federação, os policiais federais tiveram 83,3% de reajuste salarial, enquanto que as demais carreiras do Poder Executivo tiveram variações de 140% a 552,8%.
Procurado, o Ministério do Planejamento informou, por intermédio da assessoria de imprensa, que não tem nada a declarar sobre o assunto.
Antes de os passageiros passarem pelo detector de metais nos aeroportos, os policiais exigirão que eles apresentem documentos de identificação e o comprovante de que fizeram o check-in. Atualmente, a conferência da documentação é feita por um funcionário da empresa aérea pouco antes do embarque na aeronave. Com essa ação, os aeroportos deverão ter longas filas e diversos voos correm o risco de sofrerem atrasos.
Segundo a Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), a operação padrão nos aeroportos é uma forma de os policiais chamarem a atenção do público para suas reivindicações. "Se não fizermos barulho, o governo Lula não olhará para nós", disse o diretor da federação Francisco Sabino.
Conforme ele, os aeroportos de São Paulo, Guarulhos, Porto Alegre, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Belo Horizonte deverão receber a operação padrão. Durante a paralisação, serão suspensos quase todos os serviços, entre eles o de atendimento ao público, emissão de porte de arma, atendimento a estrangeiros, e controle de empresas de vigilância. A categoria manterá apenas os plantões e custódia de presos.
No caso da emissão de passaportes, os policiais de cada Estado têm autonomia para decidir como atuar, conforme a federação. Nos postos de São Paulo, o sindicato decidiu que atenderá apenas os casos que já foram agendados previamente para amanhã. Quem precisar tirar passaporte em caráter emergencial, terá de aguardar até quinta-feira.
Reivindicações
De acordo com a Fenapef, em março do ano passado, uma proposta de recomposição salarial dos servidores da PF foi encaminhada pelo Ministério da Justiça para o Ministério do Planejamento, mas até agora não foi respondida.
Os policiais reivindicam a equiparação salarial com outras carreiras que exigem o ensino superior de seus funcionários. Desde 2002, segundo a federação, os policiais federais tiveram 83,3% de reajuste salarial, enquanto que as demais carreiras do Poder Executivo tiveram variações de 140% a 552,8%.
Procurado, o Ministério do Planejamento informou, por intermédio da assessoria de imprensa, que não tem nada a declarar sobre o assunto.
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