Um novo protocolo de exigências entra na ordem do dia para a preservação física de Jair Bolsonaro e a melhoria da segurança e da imagem das Forças Armadas
Quais são os novos métodos? É claro que o GSI, que continua responsável pela integridade física de Bolsonaro e daqueles que o cercam no núcleo do poder, não pode expor todos os procedimentos. Seria o mesmo de entregar uma nova faca em mãos de um eventual novo Adélio Bispo de Oliveria, embora no Brasil tudo seja possível — certa vez a Agência Brasileira de Inteligência revelou, por descuido e sem intenção de revelar, a identidade de um agente do serviço reservado dos EUA que trabalhava no Brasil, não em espionagem, mas devidamente autorizado pelo governo brasileiro.
O mal veio para o bem
Na próxima semana haverá uma entrevista coletiva a jornalistas que cobrem o Palácio do Planalto e alguns pontos serão detalhados. Já se sabe, no entanto, que daqui para frente toda a tripulação e comitiva que acompanhe Bolsonaro terá de se submeter ao detector de metais e a umbrais de raios X — incluindo-se aí o próprio Bolsonaro, antes de ele embarcar na aeronave presidencial. Até a ocorrência que levou à prisão o segundo-sargento traficante, somente a bagagem despachada passava por raios X e a vistoria se dava de forma aleatória e por amostragem. “A prisão do segundo-sargento foi um alerta”, disse Augusto Heleno. “Não dá para confiar, temos de fiscalizar tudo”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário