A promotora de Justiça Ariane Patrícia Gonçalves afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que a nova denúncia trata de acusações de estupro de vulnerável de seis vítimas durante atendimento individual em sala privativa na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia.
João de Deus voltou ao Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital goiana, no dia 6 de junho, depois ter ficado internado por dois meses no Instituto Neurológico de Goiânia para tratar um aneurisma no abdome.
O pedido de prisão preventiva do médium foi feito pelo MP em dezembro, dias depois de virem à tona as primeiras denúncias de abusos sexuais. “Não teve nenhuma modificação para justificar a revogação (da prisão preventiva)”, afirmou Ariane.
Em nota divulgada pelo advogado Alberto Zacharias Toron, a defesa de João de Deus informou que deixará o caso. O anúncio foi feito antes de a nova denúncia do MP se tornar pública.
“Após sete meses de intensos trabalhos, com a realização de quase uma centena de audiências de norte a sul do Brasil, bem como a impetração e sustentação oral de inúmeros habeas corpus e recursos perante o Tribunal de Justiça de Goiás, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) e o STF (Supremo Tribunal Federal), a defesa técnica do Sr. João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus, renuncia à causa”, declarou a equipe.
Os advogados afirmaram que “por imperativo ético” não revelarão o motivo de ter deixado o caso, mas que reiteram a “confiança na inocência” de João de Deus.
A nota é assinada pelos advogados Alberto Zacharias Toron, Alex Neder, Luísa Moraes Abreu Ferreira, Renato Martins, Paulo Sergio Coelho, Giovana Paiva, André Perasso, Eduardo Macul e Robert Koller.
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