21 de dez. de 2017

Fifa reduz suspensão de Guerrero para seis meses e atacante pode jogar a Copa

Decisão foi tomada pelo Tribunal de Apelação da entidade

Suíça - Paolo Guerrero poderá jogar a Copa do Mundo de 2018. A pena por doping imposta pela Fifa ao peruano foi reduzida nesta quarta-feira de um ano para seis meses. A decisão foi tomada pelo Tribunal de Apelação da entidade após recurso da defesa do atacante.
Guerrero poderá jogar o Mundial de 2018 pelo Peru AFP
Pelo Flamengo, o atacante só poderá atuar a partir de maio de 2018, já que ele está suspenso desde o dia 3 de novembro. No entanto, a defesa não desistiu de tentar provar a inocência de Guerrero e tentará uma absolvição do peruano na Corte Arbitral do Esporte (CAS). O julgamento deve acontecer em janeiro e se Guerrero for inocentado, o peruano já poderá jogar pelo Flamengo no Campeonato Carioca.
Guerrero foi ouvido depois de seu exame de doping ter dado resultado positivo. Por quatro horas, a acusação apresentou as supostas provas, enquanto os advogados brasileiros do jogador deram sua versão. Ao deixar a audiência, o jogador declarou que era "inocente". "Vim até aqui, na Suíça, para mostrar isso. Graças a Deus, consegui todas as provas que são fundamentais. Agora, é só aguardar a resposta da Fifa", disse na época.
O jogador respondia à investigação por ter testado positivo para uso de benzoilecgonina, um metabólito da cocaína, em exame realizado depois do empate em 0 a 0 entre Argentina e Peru, em Buenos Aires, pela penúltima rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2018, no dia 5 de outubro. Por isso, foi suspenso preventivamente pela Fifa.
Por conta da punição, Guerrero ficou impedido de defender a seleção peruana nas duas partidas da repescagem da Copa do Mundo de 2018, diante da Nova Zelândia. Mesmo assim, o país garantiu vaga no Mundial, que agora poderá ser o primeiro do atacante.
A Fifa aceitou os argumentos atenuantes do advogado Pedro Fida e reduziu a punição. A suspensão inclui jogos nacionais e internacionais, por clubes e seleções.
Com informações do Estadão Conteúdo

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