9 de fev. de 2017

Policiais civis e bombeiros se unem a movimento e manifestação que impede trabalho da PM continua

A exemplo da última terça-feira (07), o clima continua tenso em frente ao Quartel de Maruípe e os policiais seguem bem exaltados, porém, não há registros de confusões no local

 
De acordo com reportagem da TV Vitória no local, grupos de policiais civis, bombeiros e agentes penitenciários manifestam apoio ao movimento dos PMs
Foto: TV Vitória
Os policiais civis do Espírito Santo se juntaram aos policiais militares e familiares dos PMs no movimento que impede o trabalho da Polícia Militar no Estado, e continuam em protesto em frente ao Quartel de Maruípe, em Vitória, durante a tarde e o início da noite desta quarta-feira (08).
Mais uma vez, populares contrários ao movimento também compareceram à frente do quartel para pedir a retomada do trabalho dos policiais militares nas ruas da Grande Vitória. De acordo com reportagem da TV Vitória no local, grupos de policiais civis, bombeiros e agentes penitenciários manifestam apoio ao movimento dos PMs.
Um trio-elétrico é usado para fazer palavras de ordem e orientação a favor da manifestação dos policiais militares na Avenida Maruípe. A exemplo da última terça-feira (07), o clima continua tenso e os policiais seguem bem exaltados, porém, não há registros de confusões no local.
Na manhã desta quarta, policiais civis fizeram um protesto manifestando pesar à morte do policial civil, Mário Marcelo Albuquerque, que foi vítima de um disparo no abdômen ao tentar evitar um assalto no município de Colatina.
Um agente penitenciário informou que haverá uma assembleia, as 13 horas, na sede da Polícia Civil, na Reta da Penha, para discussão sobre uma paralisação tanto da PC, quanto dos agentes penitenciários, em apoio ao movimento da PM, na próxima quinta-feira (09).
A Avenida Maruípe segue sem nenhum tipo de interdição.
Segundo reportagem no local, houve uma confusão entre policiais militares descaracterizados e uma equipe da imprensa. Os PMs tentaram impedir o trabalho da imprensa. A movimentação aconteceu porque três viaturas do BME saíram do Quartel para dar apoio a um policial que teria sido baleado no interior do Estado, e os policiais ficaram receosos de a população que assistia a ação acreditasse ser uma tentativa de furar a paralisação.
Durante o período de um minuto, as duas vias da Avenida Maruípe foram fechadas para que manifestantes de população se unissem em um elo de oração.

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