País abre cúpula do bloco nesta sexta e ainda não sabe quando conseguirá zerar o débito

Foi com recursos do fundo, por exemplo, que o governo construiu a linha de transmissão de energia entre a Usina de Itaipu e a capital paraguaia, Assunção, com um custo de 550 milhões de dólares.
O Focem é constituído por recursos dos cinco países-membros plenos do bloco. O Brasil deveria entrar todos os anos com 70 milhões de dólares; a Argentina e a Venezuela, com 27 milhões. O Uruguai aporta 2 milhões de dólares e o Paraguai, 1 milhão de dólares. O Brasil, no entanto, acumula dívidas com o Focem ano após ano. Até 2014, já eram 97,07 milhões de dólares. Neste ano, o país deixou de pagar outros 24,5 milhões de dólares.
No encontro desta sexta, a presidência do bloco será assumida pelo Paraguai, um dos maiores interessados em acelerar acordos comerciais, com a criação de uma zona de livre comércio entre os países da Associação Latino-americana de Integração até o fim de 2016.
Na visão de negociadores brasileiros, isso traz uma boa perspectiva para que o trabalho iniciado pelo país seja mantido e o bloco pare de "discutir a relação" e se volte para a implementação das questões práticas essenciais aos países-membros.
(Da redação)
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