8 de abr. de 2015

Lava Jato bloqueia mais de R$ 160 mi da Queiroz Galvão

Valor é relativo a crédito da empreiteira junto ao governo de Alagoas e não tem relação com os contratos com a Petrobras

AE
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A Justiça Federal no Paraná, base da Operação Lava Jato, sequestrou R$ 163 milhões da empreiteira Queiroz Galvão. A medida é relativa a um crédito de precatório da empreiteira junto ao Estado de Alagoas – não tem relação com o cartel de empreiteiras que assumiram o controle de contratos bilionários na Petrobras.

O precatório ainda não foi pago à Queiroz Galvão. Perante a Justiça de Alagoas a empreiteira alegou não ter recebido o valor relativo a uma obra. A decisão é do juiz Sérgio Moro, que conduz as ações penais da Lava Jato. Ele ressaltou que como o valor ainda não está no caixa da construtora o bloqueio não atingirá a liquidez da empresa.

Quando deflagrou a Operação Juízo Final, sétima fase da Lava Jato, em novembro de 2014, o juiz Moro mandou confiscar valores dos executivos de todas as empreiteiras alvo da investigação no limite de R$ 20 milhões de cada um. A decisão, naquela ocasião, não alcançou os ativos das empresas.

Queiroz Galvão
A empreiteira, por meio de sua assessoria de imprensa, ressaltou que “os precatórios junto ao governo de Alagoas existem, de fato”. A
Queiroz Galvão sustenta que os créditos “são absolutamente legítimos, reconhecidos pelos Tribunais Superiores”.
Leia a nota da empreiteira na íntegra:
“A Queiroz Galvão informa que não foi comunicada oficialmente sobre o bloqueio de precatórios. De fato, os precatórios junto ao Governo do Estado de Alagoas existem. São créditos absolutamente legítimos, reconhecidos pelos Tribunais Superiores. A Queiroz Galvão
reitera que sempre pautou suas atividades pela ética e pelo estrito cumprimento da legislação.”

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